Por Wesley Silas
Cerca de 100 mulheres que perderam seus filhos fazem parte de um grupo de apoio que busca minimizar as dores das lembranças dolorosas onde elas ajudam uma às outras por meio de desabafos com apoio de especialistas como psicólogas e madrinhas do projeto, como a advogada Andrea Stival e tem como presidente a Rai Dias. Para elas os cemitérios são os locais que elas frequentam para meditar, mas, apesar das melhorias, elas se reuniram com a prefeita Nunes para apontar algumas falhas como falta de segurança e videomonitoramento, identificação dos servidores que trabalham nos cemitérios, organização do túmulos e limpeza com lixeira e contêineres.
O encontro aconteceu na manhã da sexta-feira, 11, na residência da mãe Ilza Barros que perdeu um filho e o esposo.
A mãe Rai Dias Obeid que é a presidente da Associação Mães de Anjos comentou sobre casos de furtos de objetos de valor sentimental nos túmulos dos cemitérios:
Na ocasião a prefeita Josi Nunes comentou sobre a iniciativa da Prefeitura em regularizar a área do cemitério São José que fica localizado nas margens da BR-242, sendo que parte do terreno é do Incra e deve ser repassado para o mesmo município e sobre a harmonização da entrada dos cemitérios, assim como substituir os pés de mangas, defendidos pelas mães, por árvores que não são fruto, pois as mangas atraem moscas e as raizes prejudicam as estruturas dos túmulos.
Ela também citou exemplos de outros cemitério privados como o de São José do Rio Preto o que poderá no futuro Gurupi poderá ter um cemitério vertical com crematório, pois quando às famílias necessitam têm que levar os corpos para serem cremados em Val Paraiso.
“O meu sonho é mudar o cemitério colocar ordenamento, pois a área cemitério São José ainda não foi regularizada. Precisamos também de harmonizar as entradas dos cemitérios com jardins e colocar mais pontos de águas no cemitério São José”, argumentou a Prefeita.