A decisão foi unânime em assembleia na noite desta quinta-feira, 11, na sede do Sindicato dos Médicos no Tocantins (SIMED-TO). O SIMED-TO, como os demais sindicatos que compõem o movimento grevista, cobra do governo do Tocantins o pagamento dos retroativos da revisão geral anual (data-base) de 2015, bem como a implantação da revisão geral anual (data-base) de 2016.
“Esta é a primeira vez, em 27 anos de existência, que o SIMED-TO publica um edital convocando os médicos para decidirem sobre uma greve. Até hoje, sempre conseguimos manter os serviços de saúde funcionando através de muita conversa e negociação com o governo, demais sindicatos da saúde e os profissionais. Mas chegamos ao limite das negociações que não estão sendo cumpridas”, explica Janice Painkow, presidente do SIMED-TO.
Com a assembleia de ontem, o SIMED-TO agora tem 72 horas para realizar os trâmites legais para por a greve em prática. Este prazo se encerra na segunda-feira, 15, e, na terça-feira a paralisação começará efetivamente.