Buscando melhorias para o atendimento de urgência e emergência, o Hospital Regional de Gurupi (HRG) iniciou neste mês uma mudança no quadro de escalas do Pronto Socorro Adulto (PSA). Novos profissionais foram remanejados para o setor, que agora conta com três médicos plantonistas trabalhando na função de socorrista.
“Nossa expectativa é de melhorar a eficiência do hospital”, disse o diretor geral do HRG, Celso Alencar, destacando que o PSA merece uma atenção especial, pois é a porta de entrada da unidade. “A presença de médicos socorristas com especialidades como cardiologia e ortopedia favorecem o atendimento do paciente em estado crítico”, afirmou.
O coordenador do PSA, médico Maurício Cavalcante, explica que anteriormente o setor trabalhava com dois médicos. Com a nova escala passou para três, sendo que dentre eles sempre tem um com experiência no atendimento de urgência e emergência. “A mudança no corpo clínico, com médicos mais experientes e com capacitação para atender urgência e emergência proporciona um melhor acolhimento do paciente”, afirmou o coordenador.
O médico explica ainda que o Governo do Estado tem dado apoio para as mudanças necessárias e que encaminhou equipamentos para um atendimento mais rápido e preciso, a exemplo do aparelho para o exame de gasometria, fundamental para o atendimento de urgência e emergência. O sangue é colhido da artéria do paciente e colocado no aparelho para análise. O resultado sai na hora, agilizando o diagnóstico.
“Os pacientes que vão para a UTI e para a enfermaria médica estão indo mais compensados. Isso ocorre devido a uma melhor presença da equipe do PSA, que além de três médicos, conta ainda com três enfermeiros e oito técnicos em enfermagem por plantão. Em setembro, novos profissionais serão incluídos na escala, tornando a mudança ainda mais significativa”, destacou.
Em julho, outra medida já havia sido tomada visando a melhora no atendimento do PSA. Na ocasião, foi elaborado e colocado em prática o Protocolo de Assistência da Fisioterapia, que descreve as normativas administrativas que os fisioterapeutas devem seguir. O protocolo também apresenta os resultados dos principais estudos referentes a atendimentos clínicos de urgência e emergência. (Rodrigo Martins)