Depois da apuração e do acompanhamento feitos pela Procuradoria de Prerrogativas, a Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Tocantins esclareceu que não houve nenhum envolvimento de advogado em suposto delito registrado no presídio Agrícola Luz do Amanhã, em Cariri, no Sul do Estado, na manhã da última terça-feira, 04, como foi noticiado pela imprensa e divulgado em redes sociais.
Via Ascom
A OAB/TO informou que a polícia de Gurupi investiga a possível entrada de celulares de maneira irregular no presídio de Cariri e que um advogado seria testemunha, não tendo qualquer responsabilidade com o caso, como constatou a polícia.
“Esse episódio demonstra a necessidade de uma estruturação do sistema penitenciário tocantinense, especialmente em relação à disponibilização de parlatórios em todas as unidades prisionais do Estado”, destacou o presidente da OAB/TO, Gedeon Pitaluga.
Representantes da Procuradoria das Prerrogativas da OAB/TO acompanharam o caso para garantir que os direitos do advogado não fossem violados. A Ordem reforça que o advogado prestou esclarecimentos apenas como testemunha e que foi dispensado pela autoridade policial sem que houvesse qualquer acusação contra ele.
“A Subseção de Gurupi acompanhou o caso de perto por meio da Procuradoria de Prerrogativas. Neste caso especificamente nós apuramos que em nenhum momento o advogado cometeu alguma conduta contrária ao que a ética profissional estabelece. Por isso esclarecemos que ele não ficou preso e foi ouvido como testemunha em caso que envolve pessoa encarcerada na unidade prisional do Cariri”, afirmou a presidente da Subseção de Gurupi, Venância Gomes Neta Figueredo.
“Buscamos a melhor forma apurar os fatos na integralidade com a finalidade de afastar quaisquer injustiças ao colega advogado. No caso em tela, exercemos a defesa incessante com o intuito de demonstrar a autoridade policial que o advogado em nada se envolveu no fato delituoso”, disse o procurador adjunto da Procuradoria se Defesa das Prerrogativas e Valorização da OAB/TO, Massaru Okada.