O Brasil gerou 48.436 empregos formais em junho, o melhor resultado registrado para o mês desde 2013. Já o Tocantins teve queda em relação ao estoque do mês de maio e ficou com saldo negativo em junho. De janeiro a junho, Araguaína teve o pior desempenho, seguido por Paraíso do Tocantins. No comparativo dos últimos 12 meses, Paraíso do Tocantins (-9,32%) e Gurupi (-0,27%) são as únicas cidades, com mais de 30 mil habitantes, que tiveram saldos negativos. Confira os números.
por Wesley Silas
A geração de emprego no Tocantins continua sendo um dos maiores desafios para o crescimento econômico do Estado do Tocantins. Dados divulgados na quinta-feira (25), com base nos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), apontam saldo negativo (-47) entre admissões e desligamentos. Em maio o Tocantins teve saldo positivo de 44 empregos e em junho de 2018 teve saldo positivo de 448 em admissões. Confira o gráfico abaixo:
Os setores da economia tiveram os piores resultado em junho foram de Indústria de Transformação (-46), Construção Civil (-72 postos) e Agropecuária (-15). Os que tiveram resultados positivos no mês foram os de serviço (50 postos) e comércio (32 postos). Confira o gráfico abaixo:
Cidades
O destaque entre as cidades com mais de 30 mil habitantes na oferta de empregos formais está Araguatins que teve salto positivo de 1,95% (26 postos). Enquanto Araguaína teve o pior desempenho com 863 admissões e 951 desligamentos (-0,29%). Na variação entre janeiro e junho Colina do Tocantins teve o melhor desempenho com variação positiva de 6.35%, seguida por Araguatins 5.91%. Na variação dos últimos 12 meses o destaque volta para Araguatins (11,30%) e Colinas do Tocantins (6,13). Confira no gráfico abaixo:
Regiões
Quatro das cinco regiões brasileiras tiveram saldo positivo em junho. Em números absolutos, o melhor resultado é do Sudeste, com 31.054 postos de trabalho criados. No período, o Centro-Oeste registrou 10.952 novas vagas, o Nordeste criou 5.142 postos formais no período e o Norte, 4.002. Apenas no Sul houve mais demissões que admissões, com saldo negativo de 2.714 postos.
Das 27 unidades da federação, 19 alcançaram variação positiva. Os estados de São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso se destacaram, anotando respectivamente 18.262, 11.603 e 7.367 postos de trabalho gerados. Já Rio Grande do Sul e Espírito Santo tiveram os menores saldos. (Com informações do Ministério da Economia).