Por Helder Caldeira.
Não é por acaso que Dilma Rousseff mentia em seu currículo ao afirmar ser ‘doutoranda’ no Instituto de Economia da Unicamp. É extraordinária sua capacidade de cometer erros com números reais, fantasiar bizarrices e falar bobagens. Agora, quando finalmente descobriu a monumental crise econômica que derrete o Brasil, a presidente da República coloca sua equipe de incompetentes para vender uma narrativa de números falaciosos, facilmente desmoralizada por dados oficiais do próprio Ministério do Planejamento.
Com os cofres públicos no vermelho — literalmente! — depois da roubalheira generalizada nos últimos 13 anos, só há duas saídas para o Governo Federal sair do buraco da incompetência petista: promover um corte profundo nos gastos da máquina pública, incluindo mudanças constitucionais em despesas obrigatórias; ou, o nauseabundo e tentador atalho do aumento de Impostos.
Para fingir que está cortando na própria carne, o Palácio do Planalto anunciou que pretende — não se sabe quando — extinguir 10 dos 39 iníquos ministérios. À superfície, quem vê esse número pode cair na armadilha de acreditar que trata-se de um grande avanço, um corte expressivo no Poder Executivo. No entanto, os números reais das entranhas desmontam a farsa: a presidente diz que irá cortar 1.000 cargos comissionados do famoso ‘cabidaço federal’, que atualmente conta 100.000 apaniguados empoleirados. Ou seja, irá extinguir apenas 1% dos cargos.
“Cerca de 75% de tudo o que entra no caixa do Governo Federal do Brasil hoje sai diretamente para o bolso de funcionários públicos, aposentados e beneficiários de programas sociais. O governo acaba atuando, portanto, como um simples controlador de uma ‘grande folha de pagamentos’. Entrou, saiu. […] No caso de algumas pastas ligadas às áreas sociais, como a do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, há funções claras, como averiguar se crianças do Bolsa Família vão à escola e postos de saúde. No Ministério da Saúde e Ministério da Educação, também [cargos com a mesma função]”, escreveu Fernando Canzian em sua coluna na Folha de S.Paulo. Leia a íntegra do artigo:http://folha.com/no1674015
Noutras palavras, Dilma, a (pseudo)economista, não cortará nada. Seguirá obrigando o país a sustentar a inchada e incompetente máquina pública que abastece as ‘boquinhas’ do PT e da tal base (quase)aliada.
Resumindo a ‘Ópera do Malandro‘, vem aí um forte aumento de #impostos.
Viva a #BananeiraJeitinho dos trouxas!