Nomeado para o Supremo Tribunal Federal no mandado do então Presidente Fernando Henrique Cardoso Gilmar tem deixado os brasileiros desacreditados no que diz respeito ao tratamento isonômico deste egrégio Tribunal.
Por: Thiago Rodrigues Costa
“Então é natal e o que você fez? ” Bem o que o amigo leitor fez não sabemos, em contrapartida sabemos das peripécias realizadas pelo nada Excelente Senhor Ministro do STF Gilmar Mendes que a véspera do Natal decidiu pousar de Papai Noel e desfilar com seu saco de bondades seletivas presenteando corruptos, e protegendo – os também.
O bom velhinho (Gilmar Mendes) primeiro proibiu as conduções coercitivas de investigados, em seguida iluminado pelo espirito de Natal achou por bem mandar para casa: Adriana Ancelmo Ex primeira dama do Rio de Janeiro sob a alegação esdruxula de que os pais não podiam deixar os dois filhos adolescentes sozinhos; dois empresários da área da saúde, o Ex Governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho que saiu sem tornozeleira, e por três vezes seguidas mandou para a casa o senhor Jacob Barata Filho Popularmente conhecido como “O rei do ônibus”. O rei do ônibus inclusive goza de um certo relacionamento de proximidade com o senhor Gilmar Mendes, que fora Padrinho de casamento da filha do senhor Barata, logo os dois são compadres.
Nomeado para o Supremo Tribunal Federal no mandado do então Presidente Fernando Henrique Cardoso Gilmar tem deixado os brasileiros desacreditados no que diz respeito ao tratamento isonômico deste egrégio Tribunal. Em virtude da sua conduta temerária, deplorável e nauseante Mendes se tornou uma espécie de ovelha negra do STF, um Ministro que atira contra os demais membros do Supremo, inclusive denunciando-os, mas coloca em liberdade bandidos que muito contribuíram para a crise econômica do Rio de Janeiro.
Diante do exposto o que se conclui é que a justiça brasileira atua com dois pesos e duas medidas a depender do tamanho da conta bancária, e que a mesma é seletiva a depender do tipo do crime, mais serena com os criminosos de colarinho branco, e mais rigorosa com crimes cujo a incidência maior recai sobre os mais pobres. Azar dos criminosos pobres que se aventuraram no mundo do crime e nada lucraram com isso, certamente não tiveram um natal tão feliz e repleto de presentes, quanto tiveram os de colarinho branco como: Anthony Garotinho, Jacob Barata Filho e Adriana Ancelmo, estes têm o papai Gilmar, o bom velhinho defensor dos corruptos.
Thiago Rodrigues Costa – Bacharel em Direito e Pós Graduando em Direito Civil – ITOP