Na entrevista, o deputado avaliou as candidaturas ao governo do Estado e concordou com o ponto de vista da deputada Josi Nunes (PMDB) dada em entrevista ao Portal Atitude em junho passado em que ela negou rumores de aproximação do ex-governador Siqueira Campos (sem partido) com o governador Marcelo Miranda (PMDB). “Eu concordo com a coerência da deputada Josi nas palavras dela de que não existe conversas de bastidores sobre montagem de palanque”, disse o deputado Eduardo Siqueira Campos (DEM).
por Wesley Silas
Conforme foi divulgado pelo Portal Atitude em junho passado, a deputada Josi Nunes (PMDB) negou a suposta reaproximação entre os grupos de Siqueira Campos e Marcelo Miranda, resumiu ainda que não havia conversa neste sentido no Palácio Araguaia. Nesta semana o assunto voltou a ser especulado por alguns articulistas da comunicação e na intenção de colocar os pingos nos “is” a reportagem do Portal Atitude ouviu o deputado Eduardo Siqueira Campos.
“Neste ponto eu concordo com as palavras da deputada Josi e isso tudo, às vezes, vem de pessoas que não estejam preparadas ainda para ver as coisas serem feitas democraticamente dentro de princípios do respeito ao próximo, da boa convivência e de cada um defender suas ideias em seus palanques”, disse Eduardo.
“O meu pai não está disputando o cargo de governador do Estado e isso quer dizer que ele não está em confronto de disputa, seja com a senadora Kátia Abreu, com o Governador Marcelo Miranda, com o Carlos Amastha, com Ataídes, com Mauro Carlesse ou com quem mais estiver disputando”, disse.
O deputado disse ainda que o seu objetivo é concretizar o sonho do seu pai chegar ao senado, “um lugar em que a média de idade é de homens experientes”.
“O tempo de plantio do velho já foi feito. O que precisa de um candidato a senador? Ser conhecido no Estado inteiro. Precisa conhecer os problemas do Estado e o Siqueira conhece. Tem que ter prestigio nacional para tratar dos assuntos relevantes referente ao Tocantins e ele tem. Então, as premissas básicas ele tem. Ele falou que vai medir a sua saúde porque só irá para uma candidatura se estiver em condições de cumprir o mandato dele”, disse.
Votar com o governo na AL
Perguntado sobre sua postura na Assembleia Legislativa, Eduardo disse que: “as pessoas têm dificuldades de entender algumas coisas. Eu fui um dos poucos, e formos quatro, que votamos contra o aumento do pacote tributário enviado pelo Governo. Agora na hora que o Governo vai pegar um financiamento para ampliar sua infraestrutura com 20 anos para pagar e muitos anos de carência, com juros de 0,5% ao mês. Eu questiono: Seria melhor meter a mão no bolso do contribuinte ou ter 20 anos para pagar uma coisa diluída com dinheiro que vai entrar por meio do FPE e ICMS. É muito melhor financiar daquele jeito do que meter a mão no bolso do contribuinte. Eu votei e votaria favorável novamente. Até porque tem R$ 50 milhões que vão diretamente para os municípios”, explicou.
Carlesse na Assembleia
Para Eduardo, o presidente da Assembleia, deputado Mauro Carlesse (PHS), apresenta como um fato novo no cenário político do Tocantins.
“É um cara simpático, está viajando e sendo conhecido e se deixando conhecer, está conhecendo, e ele foi uma surpresa na Assembleia e ninguém pode descartar o potencial dele, até porque ele é muito respeitoso e trata bem todo mundo, transita de A a Z. Ele fez entender no Poder Legislativo que a palavra parlamento vem de conversas, diálogo e de goela abaixo nada e de ninguém”, disse.
Eleições de 2018
Em relação as eleições de 2018, Eduardo ponderou que o momento é de observar e manter a coerência.
“Há uma diferença neste processo e meu pai não disputa o Governo do Estado e ele tem conversado com companheiros que estão com a senadora Kátia Abreu, senador Ataídes, com o Governo e com o Amastha. O cara pode votar em qualquer um deles e no Siqueira porque o eleitor é livre e soberano em suas decisões. No momento certo ,em 2018, se ele sentir em condições, se houver companheiros junto com ele; porque ninguém faz política sozinho. Agora é hora de ouvir mais do que falar e de não se precipitar, nem de brigar, nem de fechar alianças”, disse.