Para o governador Marcelo Miranda, as expectativas dessa parceria devem ir além do volume de recursos que serão aplicados no estado pelo Banco da Amazônia, que ultrapassam R$ 600 milhões. “Devem ser dimensionadas, especialmente, pelo efeito que deve provocar na vida dos produtores e empreendedores rurais que acreditam no potencial deste estado: dos menores aos maiores. Sem a participação do segmento produtor, isso aqui não teria nenhum sentido”, pontuou.
O presidente do Banco da Amazônia, Marivaldo Gonçalves de Melo, declarou que o Tocantins foi o estado da região Norte do País que mais aplicou crédito do FNO. “Graças ao agronegócio, ao empreendedorismo e às pessoas que vieram para o Tocantins e querem crescer, se modernizar”, destacou.
Renegociação – Na oportunidade, o presidente do Banco da Amazônia falou sobre a questão da estiagem que atinge o Tocantins e tem prejudicado a produção agrícola. Segundo Marivaldo, o Banco irá conversar com as entidades envolvidas no setor para discutir as melhores medidas. “Para que a gente possa renegociar e atender tanto ao banco quanto os produtores. E assim, a gente continue com essa situação favorável da aplicação de crédito no Tocantins”, pontuou.
Solicitação da FAET – O presidente da FAET, Paulo Carneiro, lembrou que enviou, esta semana, um documento ao Ministério da Agricultura solicitando da ministra Kátia Abreu que sejam feitasgestões, junto às Instituições Financeiras, para a criação de linhas de crédito específicas e renegociações para atender aos produtores rurais afetados por estas questões no Estado, bem como outras medidas do Governo Federal que venham a beneficiar o homem do campo, a exemplo da liberação dos recursos do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural, da ordem de R$ 400 milhões, que teve seu cronograma publicado no Diário Oficial da União do último dia 04 do corrente mês.