De acordo com os peritos responsáveis pelo procedimento, os folículos capilares serão utilizados para exames toxicológicos, o que possibilita analisar de forma mais detalhada, sob a ótica de uma janela mais ampla de até três meses com o objetivo de detectar o consumo de drogas, tais como maconha e cocaína.
O exame foi requisitado pelo delegado João Sérgio Vasconcelos Kenupp, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), responsável pelas investigações sobre o desaparecimento da criança. Ainda segundo o perito, Cláudio Gonçalves da Costa, responsável pela coleta, o corte dos cabelos, se dá, rente ao couro cabeludo, na região da coroa da cabeça.
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Segundo o superintendente da Polícia Científica, Gilvan Nolêto, o fato de se coletar amostras biológicas da mãe da criança, não significa que ela esteja sendo acusada do desaparecimento e sim, para buscar o máximo de respostas que possam melhor nortear as investigações.
Esse tipo de exame, segundo os peritos, tem potencial para detectar a presença de diversas substâncias toxicológicas no organismo humano, com muito mais exatidão e por um período entre um mês até um ano, haja vista o cabelo crescer um centímetro por mês.
Entre as substâncias que esse tipo de exame pode detectar, estão: Anfetaminas, Benzodiazepínicos, Canabinóides (Maconha), Cocaína, crack e Merla, Metanfetaminas e Exstasy, Catinonas, Metadona, Mefredona, Hipnóticos e Sedativos, Opiáceos e Opióides, Cetamina ou Quetamina, LSD, Propoxifeno, Tramadol, PCP, dentre outras.
Mãe diz que desconfia do ex-namorado
A mãe de Laura, revelou hoje ao G1 Tocantins que ex-namorado, identificado apenas como Rafael, viajou para Mato Grosso no dia em que a Laura desapareceu. “Pelo fato de ele não comparecer, pelo fato de a polícia estar atrás dele e ele não dar notícia, para mim, ele já é um suspeito”, enfatizou.
Disse ainda que atualmente namora um presidiário acusado de homicídio e que está preso na Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP). Mas disse que não desconfia do homem. “Não tenho suspeita alguma dele porque ele nem conhecia minha filha”, afirmou Sione Pereira de Oliveira. (Informações da SSP e G1 Tocantins).