da redação
Segundo as do MPTO, as investigações começaram após análise de um telefone apreendido, no qual se observou a recorrente utilização do termo “progresso”. A palavra seria utilizada sistematicamente pelo grupo para se referir ao crescimento da facção no estado.
A ação é coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Tocantins (MPTO) e pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco).
Cerca de 90 policiais cumprem os mandados, expedidos pela 4ª Vara Criminal e da Justiça Militar de Palmas, em oito cidades do estado: Araguaína, Pedro Afonso, Colinas do Tocantins, Formoso do Araguaia, Porto Nacional, Paraíso do Tocantins e Cariri, além da capital.
Os suspeitos são investigados integrar organização criminosa, além de vários crimes relacionados. Parte dos mandados foram cumpridos dentro de unidades penais do estado.
A Polícia Federal informou que a operação foi chamada de Regresso porque busca frear o progresso da organização criminosa investigada, que atuava para expandir seus territórios para a prática de tráfico de drogas no Estado do Tocantins.
Os suspeitos foram conduzidos às unidades das Polícias Federal e Civil das cidades onde os mandados foram cumpridos. Depois, serão encaminhados às Unidades Penais Regionais Estaduais, onde permanecerão à disposição da Justiça Estadual do Tocantins.
A operação é realizada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco), com equipes da Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Penal.