Da redação
Um homem de 36 anos foi preso por furto de caminhonetes, em Palmas. Segundo a Polícia Civil, ele era o chefe de um grupo criminoso investigado pelo furto de veículos e considerado o “maior ladrão” de caminhonetes da região norte do país. Para realizar os crimes, eles utilizavam um equipamento de R$ 50 mil para destravar a segurança do veículo e criar uma chave digital.
A Operação Sem Fronteiras foi realizada no final de semana. O mandado de prisão preventiva contra o homem de 36 anos foi cumprido no sábado (17). Segundo a polícia, ele já havia sido preso outras duas vezes por furto de 16 caminhonetes entre os anos de 2020 e 2022. Outros dois suspeitos foram levados para a delegacia, onde foram ouvidos e liberados em seguida, por não haver situação de flagrante.
O grupo criminoso foi monitorado pelos policiais durante 20 dias. Conforme a Polícia Civil, a suspeita é que novos furtos seriam feitos em um show em Palmas no último final de semana. Eles também são investigados pelo furto de duas caminhonetes na cidade, nos dias 3 e 5 de agosto, sendo uma delas na Praia da Graciosa.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Rossílio Correia, o grupo saia em um carro para procurar as caminhonetes, do tipo Hilux. O ‘chefe’ era deixado em um local, por onde andava até encontrar o veículo.
“Em um primeiro momento, o criminoso destravava a porta da caminhonete, retornava para o carro de apoio para pegar o equipamento que ficava dentro de uma bolsa e retornava novamente para a caminhonete que ele já tinha deixado aberta. Ao entrar no veículo, o chefe do grupo, em aproximadamente 1 minuto e 38 segundos, destravava o sistema de segurança do veículo e gerava uma chave virtual para ligar [o veículo]”, contou o delegado.