O presidente do Sindicato das Indústrias Frigoríficas do Tocantins (Sindicarnes/TO), Oswaldo Stival Júnior, explicou ao Portal Atitude que a suspensão da exportação é temporária e se deu por detecção de ractopamina em carne suína. “Hoje o Tocantins exporta cerca de 25% da sua produção e deste número, aproximadamente, 50% dessa exportação é para Rússia, nas quatro plantas do Estado”, disse.
por Wesley Silas
A afirmação do Ministério da Agricultura que a exportação de carne bovina estava suspensa após a detecção do aditivo ractopamina em alguns embarques, promete gerar um grande prejuízo aos frigoríficos.
“O prejuízo é muito grande, haja vista que o mercado Russo é o terceiro mercado de destino de carne bovina brasileiro e com a abrangência de todo mercado nacional as empresas de processamento frigoríficos estão temporariamente suspensa”, considera Oswaldo Stival Júnior.
Para ele o Ministério da Agricultura sinaliza que a suspensão poderá durar, aproximadamente, por 30 dias, até que o sejam encaminhadas as respostas ao Governo Russo.
“A gente crer que seja uma suspensão por pouco período e o Ministério da Agricultura tem posicionado que vai ser uma suspensão temporária, porque já está providenciando resposta quanto a utilização desta ractopamina que deu em carne suína e é bom frisar que não é na carne bovina; mas, como os Russos preferem suspender para depois procurarem as respostas, a gente crer que a falta deste mercado poderá estender de 20 a 30 dias que é fundamental para o Brasil e para o Tocantins. Hoje para nós o mercado Russo é ocupa a primeira colocação nas exportações da carne brasileira, tendo em vista que nenhuma planta do Estado está habilitada para China e Hong Kong e Rússia que são os dois maiores mercados para exportação da nossa carne e é de fundamental importância que não haja um período muito grande”, disse.
Segundo o presidente do Sindicarnes, o embargo acontece a partir do dia 01 de dezembro e envolve valores muito alto na economia do Tocantins e Brasil. Segundo Stival nas quatro plantas do Tocantins são exportadas 20.000 toneladas por ano e gera receita de R$ 260 milhões.
“Hoje o Tocantins exporta cerca de 25% da sua produção e deste número, aproximadamente, 50% dessa exportação é para Rússia, nas quatro plantas do Estado”, explicou.