Como diz a expressão popular é, praticamente, “chover no molhado” quando se trata de levar a tona alguns assuntos que envolvem problemas liquefeito, fácil de entendimento para o bom entendedor; mas, apesar difícil de compreensão para uma mente que defende a busca de entendimento de um projeto maior capaz de abranger um público mais consistente de transformação regional e local.
por Wesley Silas
Não se trata da boa intenção da Prefeitura que para evitar prejuízos terceirizou com sucessos a temporada ou, da empresa ter tido prejuízo ou ter lucro de R$ 2 milhões ou mais. A ferida dói quando debate as potencialidades do rio Tocantins no município de Peixe, onde muitas pessoas subestimam a cultura local e acham que os munícipes são incapazes de se capacitarem devido aos vícios como os deixados pela construção da Usina Hidrelétrica que na teoria de alguns atrapalha a evolução de transformação da região em um projeto que não seja sazonal (preso a uma estação do ano como a temporada de praia); mas que estenda socialmente há vários meses do ano, devido a falta de oportunidade das famílias da região sul em ter um local de lazer descente nos vários feriados do ano…
“A bebida também não estava suficiente gelada e a atenção dos proprietários e empregados das barracas aos clientes era quase nula. Quando inquiridos se havia mesas e/ou cadeiras, limitavam-se a dizer não e viravam as costas, sem tentar encontrar uma solução. Ao regressar, ainda no pier, foi possível verificar boiando na água fezes de adulto e para finalizar os tais quadriciclos alugados, além de desenvolverem velocidade incompatível com o local, transitavam superlotados, inclusive com crianças em cima, sem qualquer controle de segurança por parte de qualquer autoridade. Regressei decepcionado”, disse Savio Barbalho.
Não sou dono da razão, mas como alguém sempre presente nesta região, vejo que a temporada de praia de Peixe não deve ser resumida a diversão inconsequente alucinada como aconteceu neste ano, sem programação esportiva, distanciando da presença da família, de sua essência devido a falta de limite das ostentações econômicas helicopterizada e aos que buscavam se reafirmar o ter no chão com seus quadrículos.
Da parte econômica há de pensar uma medida que poderia defender melhor os interesse dos moradores da cidade focado em mostrar a cultura e aproveitamento da parte da centenária histórica da cidade, a gastronomia e cultura local como a suça (ou súcia) em um projeto grande de fomentação nestas demandas apresentadas.
Mas, voltando ao turista sobre a votação de Peixe que tem fora da praia da tartaruga riquezas maiores como o lago criado pela portuguesa UHE Enerpeixe, com suas dívidas sociais, estruturais e etc… permanece na região o 3º maior arquipélago fluvial do mundo com opções de diversão num conjunto de 366 ilhas.
“As águas são multicolores. Ora verdes, ora azuis e prateadas, depende do horário, da luz e do reflexo que nelas se revela. O céu, a mata, as nuvens, animais silvestres e pássaros: tudo se transfigura no Arquipélago do Tropeço e faz da paisagem uma pintura única, inesquecível”, considerou um site nacional de turismo.
Mas, e somente mas, votando a temporada sazonal que se encerrou hoje, a certeza é que estes duas temporadas começaram a ressurgir sentimentos de melhoras depois de abandonos de gestões anteriores que agora busca evoluir e tende melhorar com a experiência dos últimos dois anos a aperfeiçoar para capitalizar o potencial deste paraíso, sem desmerecer a capacidade da autoestima deste povo.