Mostrando-se prudente, o senador respondeu ao Portal Atitude sobre os caminhos que ele e seu partido irá tomar nos próximos dias em relação a crise política envolvendo o governo federal que desencadeou no pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
“Nós vamos nos reunir nesta semana e eu sigo orientação partidária e tenho minha posição clara para ter muita atenção na hora de votar e um senador não pode votar por empolgação e vejo que tanto a presidente Dilma quanto o vice-presidente Michel Temer vinham juntos até agora construindo tudo isso e vamos observar a condição do voto, inclusive o pós impeachment. Estamos analisando para votarmos com bastante consciência”, disse o senador.
Em seguida a reportagem do portal Atitude o questionou se ele acreditava no impeachment da presidente Dilma.
“Até agora no momento não. Não porque o crime das pedaladas ela, inclusive, já quitou com os bancos, então cada caso é um caso”.
Em seguida o senador foi questionado sobre o que ele achava da indicação do ex-presidente Lula como ministro da Casa Civil.
“Não tenho ligação com o Lula e não gosto de avaliar daquilo que eu não participo. Agora, eu vejo a presidente Dilma, principalmente para o Tocantins, como uma grande presidente”, disse.
O senador completou ao lembrar algumas obras no Estado por meio do governo da presidente Dilma. “Tem a BR-242 que estava há 11 anos parada, a BR-010, o Anel Viário de Araguaína, a travessia urbana de Paraíso do Tocantins ponte em Xambioá que são obras importantes para o Estado, além dos municípios que estão recebendo recursos permanente e isso a gente não pode deixar de reconhecer”, disse.
Confira a entrevista em áudio:
Diante a ameaça da debandada do PMDB do governo Dilma, no Tocantins, pelo menos os deputados federais Cesar Halum (PRB), Carlos Gaguim (PTN) e Dorinha Seabra (DEM) e no senado, apenas do senador Ataídes Oliveira (PSDB) confirmaram que votam pelo impeachment da presidente.