Na sua rede social (Facebook) a senadora e agora ministra da Agricultura, defendeu a importância do ministério não atrapalhar, mas ajudar o agronegócio e destaca a importância de fortalecer os produtores das classe D e E. “Tenho de me esforçar, agora que estou à frente do Ministério da Agricultura, para que o ministério não atrapalhe. Temos que facilitar a vida do produtor e não criar dificuldade para ele. Precisamos fortalecer quem é pequeno, e labuta pela subsistência. Se temos hoje 5 milhões de produtores rurais, apenas 750 mil estão na classe media rural brasileira. Meu foco é aumentar a grande classe media rural, buscando que produtores das classes D e E produzam mais, obtenham mais renda e melhorem de vida”, disse.
Em seguida, Kátia Abreu fala sobre diálogo e da participação da iniciativa privada. “Quero que minha atuação como ministra seja marcada pelo diálogo com todos os setores públicos e com a participação da iniciativa privada. Vamos trabalhar pelo Brasil, que é a única coisa realmente importante”.
Em seu site pessoal, a senadora é descrita como uma mulher para quem ‘dificuldade nunca significou impossibilidade’. Com a morte do marido num acidente aéreo, Kátia ficou viúva aos 25 anos, grávida e com dois filhos pequenos. Com pouco conhecimento sobre a agropecuária, dedicou-se com afinco à fazenda que herdou do marido.
“O esforço valeu à pena. Em pouco tempo, Kátia ascendeu à liderança dos produtores rurais, primeiro no Sindicato Rural de Gurupi, sua cidade. Em seguida, assumiu a presidência da Federação da Agricultura do Tocantins por quatro mandatos”.
Carreira política
A carreira política decolou em 1998, quando foi suplente na Câmara Federal. Em 2002, conquistou mandato próprio sendo a candidata mais votada do Tocantins.
Hoje, a tocantinense assume o Ministério da Agricultura sob críticas de movimentos sociais ligados à reforma agrária e ao meio ambiente. Ainda assim, há quem aposte que a escolha é acertada. Segundo a coluna do jornalista Rui Daher, na revista Carta Capital, a indicação de Kátia é um avanço, pelo conhecimento que a parlamentar possui sobre o cenário da agropecuária no País.
Em seu lugar, no Senado Federal, assumirá o suplente Donizeti Nogueira (PT). (Com informações do site