Quem passar em frente a agência dos Correios de Gurupi se deparará com dois veículos estacionados. Segundo o representante do Sindicato dos Correios, Max Morais, pelo período de seis meses aqueles veículos ficaram a espera de conserto em uma oficina mecânica de Gurupi, mas foram obrigados a retornar para a agência da mesma forma que foram devido a falta de orçamento.
“Nós temos quatro veículos para fazer a entrega domiciliar em Gurupi, sendo que dois estão parados na frente da agência dos Correios totalmente sucateados, não andam e os pneus estão todos carecas. Estavam aguardando orçamento para realizar o conserto e o sindicato cobrou e deu tempo para o reparo destes veículos e esperou por seis meses e o gestor falou que estava esperando uma dotação orçamentária para realizar os reparos e dos donos das oficinas cansaram de esperar e mandaram os veículos para a porta dos Correios”, disse Max. “Os outros dois, um está com os pneus carecas e sem condições e precisa de manutenção porque qualquer hora pode parar de rodar. É um vergonha”, acrescentou.
Trabalhando apenas com 50% dos veículos, os serviços de entrega estão sendo comprometidos. “Se for ouvir há clientes que estão dentro da agência a procura de suas encomendas que não estão sendo entregues porque temos dois carros parados e por isso não dá para atender a população de Gurupi com qualidade”, disse Max.
Além do comprometimento da frota dos veículos Max alega que as motos e até mesmo as bicicletas que fazem entregas não passam por manutenção. Ele informou ainda que o prédio não atende as demandas e, com isso, atrapalha a qualidade e compromete as condições de trabalho dos servidores.
“Está muito ruim, pois temos um prédio que hoje que não suporta a questão de espaço físico e desde 2012 o Sindicato tem cobrado, inclusive temos as atas registradas junto à diretoria regional em Palmas apontando que o espaço físico não é suficiente para que os trabalhadores prestem serviço de qualidade e tenham boa condição de trabalho. Restou-nos chamar vocês para mostrar a situação que estamos. O Governo Federal está nos colocando como se fossemos uma empresa que não dá mais para prosseguir e querem colocar a sociedade contra os trabalhadores dos Correios, sendo que a verdade não, mas problema é gestão”, disse.