O presidente do Sintet, José Roque, responde as acusações do deputado Stalin feita hoje na AL, quando afirmou que greve seria eleitoreira e feita pelo presidente do sindicato. “Sabemos os motivos da revolta do deputado Stalin, que é quem mais interfere politicamente nas escolas nos seus domínios políticos”.
Confira a nota:
O assunto da greve dos trabalhadores em educação foi motivo de debate hoje, 25.03, na AL/TO. “ Tem escola onde os professores estão vendendo geladinho para conseguir pagar as contas de luz e água. Isso é um absurdo”, denunciou a deputada Jose Nunes. Já o deputado Stalin Bucar denunciou que a greve é eleitoreira, acusando o presidente do SINTET e o movimento grevista de político partidário. “Esse presidente aí é político partidário”, acusou o deputado.
Perguntamos ao nobre deputado, se quem decidiu a greve foi o presidente do SINTET sozinho? Não sabe o deputado que a greve foi decidida em assembleia geral realizada pela categoria e deflagrada por unanimidade? Mas sabemos os motivos da revolta do deputado Stalin, que é quem mais interfere politicamente nas escolas nos seus domínios políticos. Ele é contra a pauta dos trabalhadores da educação que lutam pelo fim do coronelismo nas escolas e a ingerência política nas mesmas, fato que se percebe com o loteamento dos cargos de direção e domínio sobre os professores e demais servidores contratados. Isso não acontece somente na região de domínio do deputado Stalin, Miranorte, mas em todo o Estado, como prática comum. Da região de Miranorte já recebemos diversas queixas dos trabalhadores.
Há região em que a pessoa que se dispõe a contrato especial tem que pedir autorização não ao Diretor Regional de Ensino, ou o diretor da unidade escolar, mas sim a um deputado da base governista. Trabalhadores denunciam diariamente ao SINTET que os deputados do lado do governo mandam e desmandam nas escolas. Isso é um vexame, prejudica a autonomia pedagógica da escola, com o consequente prejuízo ao processo ensino aprendizagem.
O SINTET mantém firme a pauta dos trabalhadores e luta pelo fim da interferência política nas escolas, pela autonomia das mesmas, por professores concursados, eleição democrática para diretor, entre outros pontos.
José Roque Rodrigues Santiago
Presidente