Repetindo as cenas que se repete em todo Brasil, os casos que aconteceram na frente, no momento, enquanto outros que aconteciam dentro Hospital Regional de Gurupi, mostram os problemas enfrentados para quem necessita dos serviços de saúde pública, onde os pacientes são obrigados a disputar atendimentos dentro de hospitais superlotados.
Paraplégico desde outubro de 2011, quando ele se envolveu em um acidente que matou a sua esposa, o senhor Emival Leandro da Silva, 56 anos, não teve condições de fazer o retorno no Hospital Regional de Gurupi nesta terça por falta de maca e de cadeira de rodas. Ele pretendia retirar pontos de uma das penas que ele quebrou ao tentar fazer alongamento em sua residência.
“Os doutores têm até vontade de atender e eu devo até fineza para eles, como o Dr. Breno, que me atende muito bem; mas, o hospital tem que ter as coisas e eu não tenho condições de entrar lá porque estou há três anos sem andar. O que eu posso fazer? Não ter uma cadeira para eu ir para dentro é brincadeira”, disse Emival.
A reportagem do Portal Atitude chegou a entrar no hospital e deparou com muitas pessoas no aguardo de atendimento e no Pronto Socorro encontrou pacientes usando maca do Samu. “A colega foi lá dentro e não achou nenhuma desocupada”, disse uma enfermeira do Hospital.
Uma das esperanças no futuro para as pessoas que precisam do atendimento e de equipamentos é na conclusão do Hospital Geral de Gurupi que, conforme apontou uma reportagem neste Portal, a primeira fase encontra-se com 50% pronta.