por Fernando Vieira / Wesley Silas
De acordo com informações da Polícia Militar (PM) por volta das 20h40 da noite, duas acadêmicas da Unirg foram abordadas próximas ao Campus ll da instituição no Centro de Gurupi, quando retornavam de uma lanchonete que fica no entorno da faculdade. Nesse trajeto dois indivíduos em uma motocicleta e armados com revólver tomaram 4 celulares e R$ 60,00 das estudantes.
Ainda segundo a PM, Já por volta das 23h00 um paciente da UPA no Jardim São Lucas também foi alvo de assaltantes. A vítima tinha acabado de receber alta e quando saiu para ligar nos familiares, acabou sendo abordado pelos criminosos em frente à unidade e sob ameaça, teve o seu celular levado.
Ainda durante a noite, vários outros assaltos aconteceram em locais como bares, espetinhos e também roubo a transeuntes, sendo aparelhos celulares o principal pertence levados pelos bandidos. A Polícia Militar realizou buscas mas não localizou os suspeitos. A Polícia Civil irá investigar os casos.
Segundo uma advogada, que também foi vítima no início da noite da segunda-feira, 28, ela foi vítima de um jovem, de aproximadamente, 16 anos, que segundo ela estava visivelmente drogado.
Áudio mostra o desespero de uma das vítimas no pátio do Campus II que fez parte dos vários assaltos que aconteceram ontem a noite em Gurupi.
Bandido usa celular de uma vítimas (Campus II da Unirg) para debochar em Grupo de redes sociais que ela fazia parte.
“Ontem quando fazia caminhada nas proximidades da Delegacia da Receita Estadual, passei pela pior experiência da minha vida. Fui assaltada por um menor que estava em uma bicicleta que colocou a faca no meu pescoço e só não ocorreu nada mais grave porque passou uma mulher de carro e gritou e ele saiu de cima de mim. Fui na delegacia fazer ocorrência e passar por exames do corpo e deleito e fiquei bastante arranhada da ponta da faca. Ele levou meu celular novinho e estou de cara com a violência em Gurupi e nem em Palmas nunca me ocorreu isso. Cadê a segurança público. Estou alarmada”, disse a advogada. “Tentei acalmá-lo e entregar meu celular que tava preso no porta-celular no meu braço e como não estava conseguindo tirar, ele tentou cortar com a faca”, acrescentou.
Para sua surpresa da vítima, quando ela chegou na Delegacia alguns menores que estavam presos debochavam do sistema.
“A própria polícia estava chocada, pois tinha uns presos lá que estavam sorrindo deles dizendo que logo-logo estariam nas ruas”, disse a advogada.