A FreteBras, maior plataforma online de transporte de cargas da América do Sul, acaba de lançar a 5ª edição do “Relatório FreteBras — O Transporte Rodoviário de Cargas no Brasil”, com base na análise de 2,5 milhões de fretes durante o terceiro trimestre de 2021. De acordo com o estudo, o volume de fretes rodoviários na região Norte aumentou 62,8% entre julho e setembro deste ano, quando comparado ao mesmo período do ano passado. O crescimento foi impulsionado pela confiança das transportadoras na digitalização dos fretes, que tem ajudado as empresas a reduzirem os custos do transporte em até 23%, atacando novos mercados e conseguindo mais agilidade nos processos.
Em todo o Brasil, o volume de fretes teve crescimento de 35% na comparação entre o terceiro trimestre de 2021 e o mesmo período de 2020.
Segundo a pesquisa, o terceiro trimestre de 2021 foi marcado por uma intensa batalha de recuperação econômica, já que a inflação ficou perto dos dois dígitos, além da taxa de juros em plena escalada, redução da renda da população, alta do dólar e dificuldade de acesso ao crédito.
“Apesar do cenário de incertezas e desafio econômico, vemos que o mercado de fretes rodoviários segue crescendo. O Brasil é extremamente dependente do modal rodoviário, por esse motivo, vemos um aumento a cada trimestre à medida que o País vai encontrando formas de se recuperar economicamente”, destaca o diretor de Operações da FreteBras, Bruno Hacad.
Maiores altas no período
Tocantins foi o estado que mais registrou crescimento no terceiro trimestre de 2021, pela terceira vez consecutiva, com alta de 167%. Logo em seguida aparece o Pará, com crescimento de 84%.
Os fretes de melancia representaram 30,9% das cargas do agronegócio originados no Tocantins. O volume de cargas deste produto foi 123,7% maior do que no mesmo período do ano passado. A boa produção da fruta no estado ajudou na distribuição para as Centrais de Abastecimento (CEASAs) de todo o Brasil, mantendo o país abastecido.
Já no Pará, os fretes de siderúrgicos representaram 25,4% de todas as cargas publicadas na FreteBras. No terceiro trimestre de 2021, foi registrado um aumento de 83,5% nos fretes deste produto, em comparação com o mesmo período de 2020. Acontece que, na região de Carajás-PA, está localizada a maior jazida de minério de ferro do mundo e a exploração mineral tem reflexo direto nos fretes de siderúrgicos na nossa plataforma.
A digitalização do setor puxou o crescimento dos fretes
Ao longo da pandemia, vários setores tiveram um boom de digitalização. No segmento de Transportes e Logística, não foi diferente. Essa transformação auxiliou para que houvesse aumento no volume de fretes no terceiro trimestre de 2021. “As empresas foram obrigadas a se reinventarem e encontraram nas soluções digitais, como a nossa plataforma, uma maneira de controlar os gastos, atender novos mercados e localidades, sem perder na qualidade da entrega, além de economizar tempo. Micro e pequenas empresas conseguiram contratar mais fretes por terem se adaptado melhor às necessidades do mercado, em função de seu tamanho e menor investimento em ativos imobilizados, como frotas próprias. Isso contribuiu para que elas atingissem um crescimento de até 200% nesse período e uma economia de 23% frente ao aumento da frota própria. Este cenário impactou diretamente nos resultados do nosso relatório”, acredita Hacad.
O relatório completo pode ser acessado aqui.
MetodologiaOs dados que compõem a 5ª edição do “Relatório FreteBras — O Transporte Rodoviário de Cargas no Brasil” têm base no fluxo de dados da FreteBras. Com mais de 630 mil caminhoneiros cadastrados e 16 mil empresas assinantes, os fretes publicados na plataforma cobrem 95% do território nacional.