Por Wesley Silas
Na manifestação enviada à redação do Portal Atitude, a AVAAZ defende que as plataformas, em especial o Google e Twitter, “estão fazendo um lobby pesado para barrar qualquer avanço” do PL.
“O deputado Carlos Gaguim tem grande influência entre os parlamentares, e ainda está indeciso sobre como irá votar. Sua voz pode fazer toda a diferença. Precisamos fazer uma pressão enorme para convencê-lo a votar a favor da lei antes de amanhã, terça-feira, quando a lei será votada”, apelou a AVAAZ.
Logo após o Projeto de Lei das Fake News ter sofrido ofensivas de empresas de tecnologia, como as gigantes especialmente o Google e o Twitter, deputados ativistas que defendem a aprovação do PL, criticaram a postura das respectivas empresas de tecnologia e o relator do projeto, deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), chamou a ação de “sórdida e desesperada” para impedir a votação do texto. “Vamos à luta vencer a batalha contra a mentira e o jogo sujo das big techs!”, disse o deputado em sua conta no Twitter.
Já o deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) condenou às críticas às empresas. Ele participou de manifestação contra o projeto em Porto Alegre a afirmou que o texto vai levar à censura na internet. “A Globo pode fazer fake news a favor [do projeto], com direito a sensacionalismo dizendo que tem de barrar o Discord que sequer é atingido pelo projeto, mas o Google não pode falar a verdade sobre o PL da Censura”, publicou o deputado, referindo-se a uma reportagem do Fantástico sobre conteúdo criminoso com crianças e adolescentes na plataforma Discord.
Fonte: Agência Câmara de Notícias