Por Wesley Silas /Opinião
As águas turvas inundaram o ambiente político de Gurupi e a cortesia incomum foi quebrada. Os pré-candidatos esqueceram que vivem em casas de vidro e antecipam estratégias e informações valiosas de forma precoce ou desnecessária, sem considerar as consequências a longo prazo.
Não é necessário citar casos concretos, pois eles se tornaram volumosos a todo momento nas redes sociais e nas rodas de conversa, sendo vitalizados por indivíduos próximos ao candidato na tentativa inocente/maldosa de criar uma imagem distorcida do oponente e enganosa, num momento em que os eleitores encontram-se desiludidos e desconfiados em relação aos políticos e ao sistema político em geral.
Neste ambiente de ataques, o(a) candidato(a) que ataca seu opositor(a) de maneira precoce mostra fraqueza e deixa de focar em sua própria campanha, numa estratégia muito comum em campanhas eleitorais para desviar a atenção de suas próprias fraquezas e falta de argumentos sólidos.
Acredito que um dos principais desafios de uma pré-campanha eleitoral é conquistar e manter a intenção de voto do eleitor no pré-candidato. Enquanto as convenções não acontecem, as candidaturas não estão definidas e antecipar o jogo com ataques pode ser um tiro no pé na formação de alianças futuras.