Com ligação aos ex-governador Siqueira Campos (sem partido) e ao deputado Eduardo Siqueira Campos (DEM), o ex-vereador Walter Júnior (sem partido) tem gerado no meio político uma interrogação, depois dos encontros que ele teve com senadora Kátia Abreu (PMDB), Carlos Amastha (PSB), Eduardo Siqueira(DEM) e agora com o governador Marcelo Miranda (PMDB). “Fica ruim para mim ir para o lado do Laurez”, disse Walter Júnior ao analisar os grupos políticos.
. Por Wesley Silas
“Estou sem partido e nunca tinha conversado com o Amastha e conversei com ele aqui em casa, nunca tinha conversado pessoalmente com o governador Marcelo Miranda e conversei hoje. Estou conversando e vendo quais são as propostas políticas de campanha e, uma coisa tenho certeza que eu, Walter Júnior, não serei candidato para deputado estadual e nem a deputado federal e isso ai é certeza”, disse Walter Júnior.
Com o apoio do senador Ataídes Oliveira (PSDB), do deputado Mauro Carlesse (PHS) e de lideranças expressiva da região Sul, como o Oswaldo Stival (PSDB); Walter Júnior que teve o o ex-vereador Gleydson Nato (PHS) como vice, conseguiram em 2016 dar um arrocho no prefeito Laurez Moreira (PSB) que na época tinha o apoio do governador Marcelo Miranda (PMDB), da deputada Federal Josi Nunes (PMDB), do deputado Eduardo Siqueira (DEM) e da senadora Kátia Abreu (PMDB); o que resumiu numa perda com diferença de 2,84%, representando 1.137 votos no universo de 40,143 votos, dos 55.257 eleitores, destes 19,20% se ausentaram das urnas.
Com as lideranças, citadas acima fragmentadas, Walter Júnior tem sido procurado pelos grupos que buscam alcançar o governo do Tocantins e, nos últimos meses, tem sido cortejado pela senadora Kátia Abreu, prefeito de Palmas Carlos Amastha, deputado Eduardo Siqueira e agora pelo governador Marcelo Miranda.
“Preciso ter um pouco mais de intimidade porque o Eduardo Siqueira não vai sair a governador, o José Wilson Siqueira Campos também não vai sair e, com eles dois eu tenho intimidade. A Kátia Abreu eu mantenho intimidade há muitos anos, mas ela está com o Laurez e eu não posso ficar do lado do Laurez. O senador Ataíde também é um caboclo que nos ajudou, gosto muito dele, devo finezas a ele; mas está com o Laurez. Então, fica ruim para mim ir para o lado do Laurez. Já que o pessoal do Siqueira não vai sair, acabei conhecendo outras opções que é o Amastha e depois de uma semana e dois dias conversei com o governador Marcelo Miranda”, disse Walter Júnior.
“O meu pai é amigo do Marcelo Miranda há muito tempo, mas eu nunca fui e o Amastha é novidade para todos e acho que ninguém do Tocantins pode falar que é amigo dele desde criança, nenhum tocantinense nato”, disse.
De acordo com Walter Júnior os ajustes políticos devem começar a sinalizar uma direção a partir de janeiro de 2018.
“Tem muita gente que está falando mal do outro, mas, vão estar juntos daqui para janeiro. Então, vamos esperar janeiro quando começar a formar os grupos verdadeiros e fazer uma pesquisa para saber o que o povo de Gurupi quer e acha que será melhor e daí ai vou tomar uma decisão. Agora estou na minha liberdade de não ter partido e não dever nada na questão política, pois não tenho contrato com ninguém e não tenho rabo preso. Estou conversando e conhecendo as pessoas e amadurecendo e crescendo politicamente no que tangue a conhecer as pessoas”, concluiu.