Por Wesley Silas
A situação política em Figueirópolis, Tocantins, encontra-se em uma encruzilhada após as eleições de 6 de novembro. Embora José Fontoura Primo e Fernandinho tenham sido eleitos, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) decidiu, em setembro de 2024, indeferir o registro de candidatura de Fontoura, com unanimidade no voto (7 a 0), revertendo a decisão de primeira instância. Esta decisão foi fundamentada na rejeição das contas de Fontoura pelo Tribunal de Contas e pela Câmara Municipal, que apontaram irregularidades como o pagamento de gratificação natalina e repasse de verbas para a Associação Tocantinense de Municípios (ATM) sem comprovação adequada.
A prefeita Jaqueline, juntamente com seus advogados, procura garantir sua diplomação e posse em janeiro de 2025. Entretanto, a possível anulação do pleito está em discussão, o que poderia resultar na assunção de um vereador eleito como prefeito interino até a realização de novas eleições.
A incerteza na política local cresce com as frequentes disputas legais, enquanto os aliados de Jaqueline buscam se fortalecer nessa conjuntura desorganizada. Ainda sem resolução à vista, a situação mantém a diplomação e posse dos eleitos como fatores incertos, prolongando a batalha jurídica em Figueirópolis.