Roubalheira, governo e políticos corruptos são palavras de ordem onde agrupa as pessoas, seja em casa, bares, restaurantes ou igrejas.
Hoje pela manhã passei pelo mercado e parei em uma lanchonete em frente a praça da Igreja Nossa Senhora D´abadia e pessoa paravam em frente a televisão para acompanhar as explicações o jurista Miguel Reale Júnior e da advogada Janaína Paschoal, autores do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, que ocorreu ontem (30/03) após bate-boca entre deputados do PT que são contra o processo de afastamento da presidente.
Enquanto passava a reportagem na TV, as pessoas que tomavam café da manhã em uma lanchonete frente a praça da Igreja Nossa Senhora D´abadia xingavam os governistas e tentavam, numa espécie de telepatia, comunicar com os defensores do pedido de impeachment, principalmente quando Janaína respondeu a presidente Dilma sobre o suposto golpismo com a citação: “As frases que dizem ‘impeachment sem crime é golpe’. Esta frase é verdadeira. A questão aqui é que nós estamos é que sobram crimes de responsabilidade”.
Vox populi, vox Dei…
As manifestações destes grupos comprovam os números da desaprovação de 69% do governo da presidente Dilma mostrada pelo Ibope na quarta-feira, 30, e serve para que os políticos, principalmente os do Congresso Nacional, possam refletir sobre a voz do povo onde eles foram eleitos.