No discurso, Eduardo alegou que foi citado na Sindicância do Igeprev na gestão entre 2011 e 2014 e teve suspostas atitudes questionadas pelos membros do atual Governo sem nunca ter sido ouvido. “A divulgação de uma sindicância ontem me causou surpresa, pois não fui ouvido, nunca recebi um ofício, nada!”, afirmou. “Talvez a sindicância não seja o local para se apontar o contraditório, mas logo no início a sindicância alega que se utiliza da prova indireta, por meio do raciocínio lógico-dedutivo”, relatou.
Eduardo Siqueira reafirmou que nunca foi consultado sobre qualquer aplicação do Igeprev e rechaçou a afirmação de omissão na presidência do Conselho de Administração. “O Conselho sempre teve um presidente comandando as reuniões na forma como determina o estatuto do Igeprev”, destacou.
“Vou acompanhar, vou responder sempre que for citado e não vou pecar pela omissão”, discursou o deputado.
O Parlamentar afirmou ainda que vive na região onde hoje é o Estado do Tocantins há 50 anos e se chegou até esse estágio na vida pública sem nenhuma condenação é porque tem consciência do que faz e honra seu nome e o povo que representa.
O deputado também citou o fato da presidenta Dilma Rousseff, enquanto presidente do Conselho de Administração da Petrobrás, ter dirigido a reunião que definiu a compra da refinaria de Pasadena, e ainda ter assinado a ata e homologado a decisão do Conselho, e mesmo assim, foi eximida de qualquer culpa pelo Tribunal de Contas da União, por este entender que a decisão do negócio foi um ato de gestão da Presidência da Petrobrás. Eduardo Siqueira utilizou este fato para comparar a atuação do Conselho do Igeprev com as decisões da gestão do órgão sobre as aplicações de seus recursos. Ainda assim, Eduardo Siqueira deixou claro que as atas do Conselho comprovam que o órgão jamais foi consultado sobre as aplicações. (Informações da Assessoria)