O pré-candidato a deputado estadual, Pedro Dias (PV) negou as declarações do ex-vereador Jonas Barros sobre intervenção branca no PV, destituindo o diretório municipal de Gurupi. Segundo ele, apenas convidou Jonas Barros para apoiar sua pré-candidatura e informar sua filiação do PV. “Eu falei que, apesar de eu estar numa corrente e ele na outra, devido o PV ser da base do governador Marcelo Miranda e como tal eu vou manter o partido na base do governador”, disse Pedro Dias.
por Wesley Silas
Conforme relatou o ex-vereador e ex-presidente do PV municipal em Gurupi, Jonas Barros, ao Portal Atitude, o pré-candidato a deputado estadual, Pedro Dias teria lhe comunicado uma sumária destituição da Comissão Provisória do PV em Gurupi.
“Não houve nenhuma intervenção no PV, nem branca, nem verde e nem de qualquer cor. Como sou amigo do Jonas há muitos anos o chamei para conversamos e falar para ele que eu tinha me filiado, tinha um projeto de pré-candidatura e queria pedir o apoio dele”, disse Pedro Dias.
“Ele falou que não podia porque tinha compromisso com outros candidatos e eu respondi que era natural porque eu vinha acompanhando e sabia da aproximação dele com o grupo do Laurez e, com isso, era natural que ele apoiasse o candidato do prefeito. Eu queria comunica-lo sobre a minha pré-candidatura e que gostaria muito de ter o apoio dele pela liderança que ele tem, pelos serviços prestados na política de Gurupi e que era muito importante o apoio dele para nós”, explicou Pedro Dias.
“Não sendo possível nós iriamos estabelecer uma convivência, mais respeitosa possível e que não queria abrir mão dele no PV e ele chegou a me passar nomes de vários filiados. Foi esta a nossa conversa e em momento nenhum se falou em intervenção. Foi ele que se indisponibilizou do partido e disse que estava em minhas mãos e disse que ficaria em seu trabalho e que não tinha como ele não apoiar o fulano”, completou Pedro Dias.
Pedro Dias afirma que insistiu para que Jonas Barros não saísse do partido.
“Falamos que não queríamos que ele saísse do partido e seu fosse compor a Executiva era uma coisa natural não ter o nome dele. Foi ele próprio quem sugeriu isso”, disse.
Dias citou que sua ida para o PV faz parte do projeto político de apoiar o grupo do governador Marcelo Miranda (MDB) e, inclusive, ele deixou o PT, depois de 16 anos, para continuar no grupo do governador.
“Eu falei que, apesar de eu estar numa corrente e ele na outra, devido o PV ser da base do governador Marcelo Miranda. Como tal eu vou manter o partido na base do governador porque ele quer ampliar estas bases e eu tenho compromisso político com ele porque se não fosse assim eu teria ficado no meu partido que é o PT. Sai de lá porque o PT não era da base dele e abandonei o partido que fiquei por 16 anos porque tinha um compromisso com o governo e é natural que eu procure manter o meu partido atual que é o PV na base deste governo”, disse.
Pedro Dias sugeriu que a decisão/declarações de Jonas Barros não partiu do próprio.
“Eu acho que não foi ele que decidiu por conta própria, mas foi induzido, mas não quero falar sobre isso”, disse.
Como aliado do governo, Pedro Dias falou também sobre apoio dele aos pré-candidatos a deputado federal.
“Em algumas cidades eu vou apoiar a Dulce Miranda porque o trabalho dela com o Ruraltins é muito forte na área social e conseguimos muitos recursos para os nossos programas sociais e não tem como, como os próprios colegas nossos que fazem a leitura, não apoiar a Dulce”, disse Pedro Dias.
Ele afirmou que também deverá outro pré-candidatos e citou os exemplos do Dr. Arimatéia (PT) em Dueré e da deputada federal Josi Nunes (PROS).
“Eu já procurei a Josi por várias vezes e falei para ela que a cidade de Gurupi tem que reelege-la. Agora, ela não me procurou, não me comunicou, foi para o PROS e não me falou nada. Eu espero que no momento certo ela vai me procurar porque ela sabe que eu tenho consciência em relação a isso e eu tenho lastro para trabalhar com dois deputados federais, seja da base do governo e ela era uma”, concluiu Dias.