Segundo o delegado Ricardo Torres Chueire três das quatro pessoas envolvidas no caso, deram nova versão sobre ‘santinhos’ e R$ 500 mil apreendidos. Ao G1 de Goiás, o delegado afirmou ainda que eles agora alegam que “alegam que os “santinhos” foram esquecidos na aeronave e o dinheiro é fruto de um empréstimo tomado por um deles em Brasília”.
Os envolvidos são Roberto Carlos Maya Barbosa, de 48 anos, o segurança Lucas Marinho Araújo, 24, Douglas Marcelo Alencar Schimitt, 38, que comandava o grupo, e Marco Antônio Jayme Roriz, 46.
![Envolvidos-300x225 Nova versão: Presos dizem que santinhos" foram esquecidos na aeronave e o dinheiro é fruto de um empréstimo" Envolvidos-300x225 Nova versão: Presos dizem que santinhos" foram esquecidos na aeronave e o dinheiro é fruto de um empréstimo"](http://www.atitudeto.com.br/wp-content/uploads/2014/09/Envolvidos-300x225.jpg)
Em depoimento informal ainda no aeroporto onde foram presos eles, exceto o piloto, teriam dito que o dinheiro seria usado para custear despesas de campanha de Miranda devido ao bloqueio de contas do candidato.
O delegado informou ainda ao G1 de Goiás que o depoimento do piloto aponta que a avião bi-motor, prefixo PR-GCM, pertence a uma pessoa do Tocantins que, segundo o jornal O Popular é do o empresário Ronaldo Japiassú. “O piloto afirmou que recebeu ordens do proprietário do avião para que prestasse serviços a um integrante da campanha política do PMDB no Tocantins. O piloto disse que não tinha informações sobre o dinheiro ou a campanha”, informou o G1.
De acordo com o delegado os envolvido afirmaram que os panfletos não lhes pertenciam. “Eles disserem que o mesmo avião tinha sido utilizado há alguns dias pelo Gaguim e que ele tinha esquecido esse material lá”, afirma Chueire.
No entanto, o candidato ao governo do Tocantins afirmou na quinta-feira que não tinha nenhuma ligação com o caso. “Se esse cidadão está falando, que ele prove que foi para a minha campanha. Eu só quero dizer, mais uma vez, que estou muito tranquilo para dizer a toda a sociedade tocantinense que eu não devo”, afirmou.
Já a advogada Stefane Cristina da Silva, que representa o ex-governador e candidato a deputado Federal, Carlos Gaguim, afirmou que “seu cliente não tem envolvimento com o dinheiro e santinhos apreendidos. Ainda segundo ela, todo o material de campanha do candidato é produzido no Tocantins e que o valor gasto em campanha está sendo declarado segundo a legislação eleitoral”. (Informações são do Portal G1 de Goiás).