“Chamar alguém de governador ou não chamar não constrange ninguém, sendo que uns me chamam e outros vão chamar ele (Amastha), de senador ou governador”, disse a senadora Kátia Abreu (PMDB) ao Portal Atitude sobre as conversas que ela teve com o prefeito de Palmas, Carlos Amastha, durante um jantar promovido em sua chácara aos vereadores, após oficina “Interlegis – Marco Jurídico”, ocorrido ontem, no auditório da Assembleia Legislativa, em Palmas. Ela também falou sobre a aproximação com o ex-governador Siqueira Campos (sem partido).
por Wesley Silas
Segundo a senadora a principal estratégia para ela disputar o Palácio Araguaia será o diálogo com lideranças políticas e de representantes de segmentos classistas. Para isso, ela tem procurado o ex-governador Siqueira Campos (sem partido) com frequência para “tomar conselhos”.
“Ontem, mais uma vez, eu fiz uma visita a ele e que coincidiu com a ida do Amastha na minha casa a noite, mas foi apenas coincidência. Eu e o Siqueira conversamos muito e eu sinto ele bastante candidato (ao senado) e tem grandes possibilidade de nós ficarmos juntos, mas vai depender muito da saúde dele”, disse a senadora.
Amastha
A senadora falou também sobre a visita do prefeito Carlos Amastha (PSB) em um jantar oferecido por ela em sua residência.
“Ontem nós fizemos um jantar na minha casa de confraternização com os vereadores e eu e o vereador Folha achamos por bem convidá-lo, que prontamente aceitou o convite. Foi uma coisa muito light e fui em todas as mesas com ele, brinquei que não podia deixar ele sozinho porque ele poderia roubar os meus votos. Foi uma coisa bem leve e não teve nada pesado e não tem nada disso que o senhor Cleber Toledo escreveu, pois chamar alguém de governador ou não chamar não constrange ninguém sendo que uns me chamam e outros vão chamar ele de senador ou governador”, disse.
Diálogo
De acordo com a senadora o momento é de diálogo e para isso não pode fechar as portas definitivamente. Ela disse ainda que tem conversado com diversas lideranças do estado de vários segmentos político e de classes.
“Eu acho que é hora de dialogar e ninguém vai fechar chapa e nenhum conceito precipitadamente, pois estamos há mais de um ano das eleições e ainda vem por ai uma reforma política”, disse.
Governador Marcelo Miranda
Conforme a senadora, o único nome que ela teria dificuldade de fazer aliança seria com o governador Marcelo Miranda (PMDB).
“As pessoas do Estado precisam se acostumar ao diálogo e que adversário não significa inimigo. Eu só gostaria de registrar que eu teria muita dificuldade, seria para mim impossível, uma aliança hoje com o Marcelo Miranda depois do governo que ele está fazendo. Eu acho que ele se equivocou no caminho e teve dificuldades e o Estado está numa situação de calamidade, numa falência financeira em indigestão e eu teria muita dificuldade de uma aliança, novamente”, disse Kátia Abreu.
Candidatura ao governo
Kátia Abreu concluiu a entrevista defendeu que sairá candidata ao governo do Estado.
“Pretendo ser candidata ao governo e é claro que vou precisar de um vice, de dois senadores, dois suplentes, vamos precisar de deputados estaduais e federais. Estamos construindo tudo isso conversando com aliados e pessoas que não são aliadas para chegarmos no ponto alto e máximo que é reconstruir o nosso Estado”, concluiu a senadora.