Por Wesley Silas
O coronelismo continua vivo no Tocantins como foi mostrado no episódio no final do mês de junho em Taguatinga de um líder de uma cidade que teve decrescimento populacional nos últimos 12 anos de 15.051 em 2010 para 14.011 em 2022 (IBGE), um exemplo de apequenes habitacional, políticos e sociais. No vídeo abaixo o prefeito trata o município como curral eleitoral na sua intenção de perpetuar no poder:
Imagem enviada por um morador da cidade.
“Aqui é chamada República Federativa de Taguatinga”
“A casa é minha e o povo é meu e aqui é chamado República Federativa de Taguatinga”.
O prefeito de Taquatinga, Paulo Roberto (PSD) se intitula líder “mor” da “República de Taguatinga”, município localizado na região sudeste do Tocantins, divisa com o estado da Bahia. Em 2016 ele chegou a vencer a eleição municipal, mas não levou por ter tido o seu registro de candidatura indeferido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por ter tido conta da gestão à frente da prefeitura rejeitada pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Em 2020 venceu a eleição após conseguir reverter no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) a decisão da 1ª instância que tinha indeferido sua candidatura. Polêmico, em setembro de 2021 ele se envolveu em outra polêmica quando disparou xingamentos contra empresário e, como consequência, recebeu nota de repúdio na Câmara de vereadores.