Na manhã desta segunda-feira, 25, os representantes da ACIG, Jaime Xavier, da Fecomércio, Itelvino Pisoni e da CDL, Adailton Fonseca defenderam no programa Tribuna do Povo, apresentado pelo jornalista José Manoel, exibido na FM 104,9, e teve como convidado o diretor do Portal Atitude, Jornalista Wesley Silas, mais participação nas decisões dos governos municipal e estadual.
Durante mais de uma hora, os empresários falaram sobre as obras inacabadas do governo Federal que arrastam por anos em Gurupi, dentre eles a travessia urbana da BR-153, ferrovias Norte Sul e Leste Oeste, alça viária que liga as BRs-242 à 153, sobre violência urbana, rodovia Transbananal e debateram ainda sobre a importância de identificar as novas vocações sócio-econômicas da região para elaboração de uma proposta exequível.
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De forma pragmática e conjunta os três empresários foram unânimes no quesito de serem ouvidos nas decisões que envolvem a cidade, seja na esfera municipal, estadual e no Governo Federal.
O presidente da Associação Comercial e Industrial de Gurupi (ACIG), Jaime Xavier, defendeu a atuação conjunta dos vários segmentos organizados da cidade na elaboração de um estudo técnico para chegar às vocações das atividades que podem ser desenvolvidas em Gurupi com propostas saiam do papel.
“Eu sei que Gurupi está, extremamente, carente de um momento de reflexão, de discussão serena, ponderada como forma de achar a saída. Falta tempo para criarmos um fórum permanente para afunilar as coisas, falta boa vontade, tem individualismo demais, falta consciência coletiva; mas, eu acho que alguém tem que acreditar e ousar. Precisamos discutir as saídas de forma técnica e transformar em um rolo compressor, no ponto de vista político de fazer que as coisas aconteçam, porque não pode mais continuar da forma do que está. As coisas têm que acontecer”. Defendeu Xavier.
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O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) lembrou que a Gurupi nos últimos anos tem perdido representatividade econômica e política no contexto estadual e defendeu que a sociedade organizada tem que participar das decisões para que o potencial sócio-econômico da região volte a crescer.
“Nosso objetivo maior (meu, do Jaime Xavier e do Itelvino) é podermos influenciar, sugerir e participar dos governos municipal e estadual e direcionar para que as coisas aconteçam diretamente sem a necessidade de substituir as pessoas que estão lá. Nosso interesse é que as coisas aconteçam. Se A ou B vai está nos postos político isso é secundário”, defendeu Adailton.
Governo Participativo
O presidente da Fecomércio, Itelvino Pisoni, foi mais enfático ao defender mais participação dos segmentos no governo.
“A solução é sermos um governo participativo ouvindo e executando aquilo que se ouve. Fora isso é difícil porque alguém que quer fazer alguma coisa quer fazer sozinho não encontra mais espaço para fazer”, disse.
Em seguida Pisoni defendeu a importância da visão empresarial na gestão pública e citou o nome de Jaime Xavier como exemplo.
“Eu sonho um dia ver Gurupi com o Jaime Xavier como prefeito para colocar aqui uma administração compartilhada com todas as letras. É um homem que gosta de trabalhar, tem critério político, tem competência, conduta, responsabilidade e tem honestidade”, disse.
“A ACIG não está fabricando um candidato para concorrer com o Laurez”
No final Jaime Xavier afirmou que a cidade não pode mais esperar os momento políticos eleitorais para debater o futuro de seus habitantes e que a ACIG não trabalhar para construir candidatura, mas quer ser parceira em um projeto que vise o desenvolvimento da cidade.
“Eu tenho dito repetidas vezes que ACIG não está fabricando um candidato para concorrer com o Laurez. Então, é preciso que o Laurez olhe para ACIG como uma parceira do município disposta a sentar de cabeça erguida para discutir as questões. Agora, a ACIG não é uma ameaça para ele e não precisa ter medo disso”, disse.
Em seguida Xavier falou o que ele já tinha afirmado ao Portal Atitude em março deste ano sobre sua intenção de não entrar mais na disputa de cargos políticos.
“Então Itelvino, por todas as razões do mundo, eu rasguei o meu título e não vou mais votar e muito mesmo ser candidato”, disse.