Depois da derrota no segundo turno da eleição suplementar, o senador Vicentinho Alves (PR) disse na tarde deste segunda-feira, 16, durante entrevista no auditório de um hotel de Palmas em coletiva descartou qualquer aliança com outros nome ao governo, pois o “diálogo está sendo com o Amastha”. “Eu percebo que o MDB também vai neste mesmo caminho”, disse Vicentinho que teve na mesa representantes do MDB, como o prefeito de Paraíso Moisés Avelino e o presidente regional do Podemos no Tocantins, Adir Gentil, coordenador de campanha de Carlos Amastha.(PSB).
por Wesley Silas
Durante a entrevista no auditório de um Hotel de Palmas o senador foi questionado pelos jornalistas sobre divisão entre políticos do MDB e PR que têm dificuldade de unificação com o candidato ao governo do Tocantins Carlos Amastha (PSB) devido aos seus discursos e frase duras em redes sociais condenando a “velha política”.
“Na política é bom que tem as divergências e é claro que no nosso partido, o PR, a grande maioria vai e dizer a totalidade talvez estaria exagerando, mas garanto que 90% do PR vai aonde a gente for e do MPB eu não posso falar porque eu não sou dirigente do partido, mas eu percebo que o MDB também vai neste mesmo caminho”, justificou o senador Vicentinho.
O senador disse os representantes do PV, inimigos públicos do ex-prefeito Carlos Amastha também foram convidados para participar deste grande palanque que desenha para ser formado. Nos últimos dias o PV, representado por Marcelo Lelis tem também se aproximado do pré-candidato ao Governo, Márlon Reis (REDE).
“O Marcelo Lelis é meu irmão e convidei ele para cá e não se se ele vem, mas falou que ficou de vir juntamente com a Claúdia e devo muita fineza a ele que me apoiaram com muita lealdade”, disse Vicentinho.
A pré-campanha de reeleição do senador Vicentinho Reis foi anunciada depois de uma derrota para o novato Mauro Carlesse (PHS) ao governo do Tocantins para uma mandato tampão até o dia 31 de dezembro.
Depois de ser candidato ao governador nas eleições suplementares recuou agora e voltou para o projeto de reeleição ao senado. Sobre este resultado ele disse que, apesar de estar em um grupo que contou com apoio MDB ele disse que “Enfrentamos uma máquina poderosíssima, inclusive está sob judice no Tribunal Regional Eleitoral e da minha parte está superado e vamos agora para reeleição para o senado”, disse. Disse ainda que agora o diálogo é voltado para uma aliança com o ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha. “Há um diálogo aberto e, naturalmente, nós vamos marcar a nossa (Convenção) também para o dia 05 e também lá no Centro de Convenções e vamos ser vizinhos” e completou ao afirmar que não abrirá para outra aliança a não ser com o grupo de Amastha: “O meu diálogo está sendo com o Amatha”.
Apoio de prefeitos
O senador avaliou ainda que a grande maioria dos 139 prefeitos do Tocantins irão apoiar esta aliança que envolve sua reeleição e a eleição de Carlos Amastha ao governo.
“Eu quero dizer hoje que nós contamos hoje com 85% dos prefeitos e prefeita nos apoiando e já é uma base razoável para quem vai disputar uma eleição”, concluiu.