Com críticas ao Supremo Tribunal Federal – STF, aproximadamente, 56 gurupienses e outra comitiva de araguainenses estiveram na manifestação em Brasília, no mesmo dia em que aconteceu também manifestação de grupo da esquerda com crítica ao presidente na Esplanada dos Ministérios. Confira também áudio polêmico de busca e apreensão em chácara de apoiadores bolsonaristas no dia em que Brasília foi palco de eventos de direitista e esquerdistas.
por Wesley Silas
Organizado pelos ativistas, Úrsula Meyer, Marcão Mendonça, Lucimar Godoy e Eliz Patriota e Mulheres de Direita Tocantins (MDT), a caravana denominada “Sem Ordem Não Há Progresso”, marcou a participação nos atos de apoio ao presidente Bolsonaro e ao impeachment do STF neste final de semana em Brasília.
“Um ônibus de 56 lugares lotados saiu de Palmas e Gurupi rumo a Brasília no dia 20 último para participar das manifestações. Foram mais 8 carros lotados e confirmados motociclistas de Gurupi. Tivemos também a junção em Uruaçu com o Ônibus de Araguaína que também teve lotação máxima. O movimento que aconteceu no domingo, 21, tem sido chamando por apoiadores do presidente como: Fechados com Bolsonaro-Day.”, disse Úrsula.
No mesmo dia aconteceu também Esplanada dos Ministérios movimento em protesto ao governo Bolsonaro com o propósito de rechaçar os apoiadores do presidente. Entre os manifestantes, estava a deputada federal e presidente do PT, Gleisi Hoffmann que escreveu em sua conta no twitter a participação de torcidas organizadas e movimentos sociais no movimento denominado Brasil pela Democracia.
Na concentração da caminhada em Brasília, “Todos Pela Democracia”, com as torcidas organizadas e movimentos sociais. PT presente#ForaBolsonaro pic.twitter.com/epw6Cmha5W
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) June 21, 2020
Polêmica após Busca e apreensão
Duas versões de uma operação da polícia em uma chácara de bolsonaristas com mandado de busca e apreensão. Alguns veículos de comunicação como a Folha chegou a veicular que o local seria “um ponto do grupo armado de extrema direita 300 do Brasil”. Porém um vídeo de um policial da operação realizada pela Coordenação Especial de Combate à Corrupção mostrou outra versão. Nele um do 30 policiais que participaram da operação disse constrangido.
“Entrou na casa todo mundo pesado de fuzil e na casa tinha só dois senhores. Não tinha materialidade nenhuma delituosa. Foi vergonhoso. A cena do delegado que disse que estava indo porque era um grupo de extrema direita com possibilidade de ter explosivo, fogo de artifícios e armas, mas não tinha nada. O delegado foi tão canalha que eles contrataram um cara para fazer as filmagens e não encontrou nada na casa e ele pegou as camisas do Brasil com as frases e filmou como se a camisa em si fosse a demonstração de algum crime”. Disse o suposto policial em um áudio amplamente divulgada por bolsonaristas, entre eles vice líder do governo na Câmara dos deputados, Daniel Silveira e repercutido nas redes sociais da ativista e líder do acampamento Brasil 300 do Brasil, Sara Winter, que encontra-se presa.