A prefeitura de Colinas do Tocantins publicou uma nota com crítica aos vereadores de oposição em resposta a uma Sessão Extraordinária ocorrida na última sexta-feira, (14) na convocação do secretário de Educação, Odilon Monteiro, para esclarecer sobre valores de uma capacitação realizada, em janeiro. “Eles não tiveram argumentos, visto que, esta semana alguns deles estiveram em um evento em Brasília (DF) e gastaram quase o triplo, do investimento feito pela Prefeitura, com os profissionais da Educação”, informou a assessoria de comunicação da Prefeitura. A Prefeitura gastou um montante de R$ 387 mil em inscrições de 257 professores que participaram da capacitação.
por Redação
Segundo a Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Colina, o presidente da casa, Júnior Pacheco (PPS), chegou a retirar-se antes da Sessão Extraordinária acabar, visto que, não sabia explicar o ocorrido. “A Prefeitura gastou com a inscrição de cada um dos profissionais da educação, na capacitação, R$ 1.505,83 e o parlamentar que questionava esse valor, pagou mais, um valor de R$ 1.650, 00”, informou a Prefeitura.
Saia justa
Conforme informou a Prefeitura, durante a sessão os vereadores chegaram a discutir entre si e não conseguiram ter nenhum argumento coerente, visto que eles mesmos, não sabiam explicar os gastos em Brasília. “Eu estou indignado, como que vocês pedem explicação sobre uma capacitação de professores e nem sequer comunicou as colegas da casa, que vocês estavam em Brasília essa semana? E gastando muito mais? Eu estou sabendo aqui, agora”, disse o vereador Antônio Pedroza (Azia).
Participaram deste evento em Brasília, os vereadores Leandro Coutinho (PT), Romerito da Saúde (PT), e Júnior Pacheco (PPS), além do assessor da Câmara, Oliveira Pereira Mota, mais conhecido por Oliveirinha.
R$ 387 mil em inscrição
Sobre a capacitação, o secretário de Educação explicou: “Quem não deve não teme e a contratação de um curso, no valor de R$ 387 mil, com inscrição de cada um dos 257 professores participantes está amparado em lei da Educação, conforme a lei de Base e Diretrizes da Educação (LDB), n° 9394/96”.
Transparência e superfaturamento
O secretário explicou o questionamento de alguns vereadores, onde alegaram que uma palestra, poderia custar em torno de R$ 40 mil. “Não foi uma palestra, foi uma capacitação, onde pagamos pela inscrição de cada participante. Uma palestra é por hora, e já imaginou pagarmos por dois dias, mais de 24 horas quanto que não teria sido gasto?”
O secretário pontuou também questionamento do vereador Leandro Coutinho (PT) que chegou a falar que alguns conselheiros não haviam concordado com o curso. “A capacitação foi aprovada pelo Conselho de Educação, e tenho prova, com ata assinada por todos. Todo o processo é feito com transparência, não houve nenhum superfaturamento”, explicou o secretário.