Neste sábado, 18, alguns alunos da UnirG farão manifestação no Campus II da UnirG para reivindicar desconto na mensalidade. Por outro lado, o presidente da Fundação UnirG, Thiago Benfica, diz que a instituição “não trabalha com possibilidade de desconto”, pois os serviços estão sendo entregues.
por Wesley Silas
O acadêmico, Rafael Gama, cursa o 2º período noturno de Direito no qual ele é representante de sala. Segundo ele, um grupo de acadêmicos da UnirG farão neste sábado, 18, a partir das 16 horas na porta do Campus II da UnirG uma manifestação em defesa da redução das mensalidade por entender que as aulas que deveriam ser na modalidade presencial estaria sendo via EAD.
“A pauta e a reinvindicação no que se trata do pedido de redução das mensalidades em 50% por conta das modalidades das aulas terem mudado para EAD e assim diminuiu os custos da instituição”, disse o estudante.
Ele citou ainda o impacto da pandemia do COVID-19 na economia e afetou a finanças de alguns acadêmicos.
O que diz a presidência da UnirG
O presidente da UnirG, Thiago Benfica, afirmou ao Portal Atitude que as reivindicações dos acadêmicos foram debatidas internamente na instituição que entendeu que não houve mudanças de modalidade de presencial para EAD.
“Por orientação do Conselho Estadual de Educação estamos aplicando a modalidade remota e os custo é de uma instituição presencial porque nossa folha de pagamento de professores, diferentemente de uma EAD que tem aula gravada e paga um monitor, a UnirG tem o professor da matéria trabalhando como monitor dos alunos”, disse Benfica.
No entendimento do presidente da Fundação UnirG, não houve mudança de modalidade e nem na grade que possa justificar redução no valor das mensalidades.
“Pelo contrário, tem uma inadimplência que iremos trabalhar para dar condições para quem não tem condições de pagar. Nós não vamos trabalhar com possibilidade de desconto, estamos cumprido estritamente o que diz a lei, assim como as recomendações de Procon a nível nacional e estadual e não existe nenhuma ação judicial que nos obrigue a manter desconto de 30%”, disse.
Ele citou ainda que houve uma recomendação da Defensoria Pública, mas não houve nenhuma ação na justiça.
“Foi justificada e a Defensoria Pública não tomou nenhum tipo de ação neste sentido. Vamos dar oportunidade aos alunos que sofreram as consequências da pandemia como desemprego involuntário, diminuição na renda familiar. Esses estamos preocupados para resolver este tipo de situação para mantê-los na instituição. Agora descontos em decorrência de prestação de serviços não haverá porque ela está sendo feita. Hoje não estamos com condições de oferecer nenhum tipo de descontos porque não é questionável a prestação de serviços”, disse.