Por falta de indícios de autoria, a Juíza da Vara de Execuções Penais, Joana Augusta Elias da Silva, decidiu pela impronúncia dos policiais do CIOE acusados de seis homicídios em Gurupi.
Mesmo com falta de elementos, contradições em depoimentos de testemunhas e falta de indícios de autoria pelos crimes, a decisão da Juíza ainda cabe recursos por parte do Ministério Público podendo ser reformada pelo Tribunal de Justiça do Tocantins.
Sobre o caso
Em dezembro de 2012 os seis policiais, sendo eles: o sargento José Alberto Sousa Abreu da Mata e os cabos Amarildo Cordeiro Duarte, Elpides de Oliveira Silva e Marcelo Guimarães Barros, do Comando de Operações Especiais (COE), os cabos Heber Cleber de Rezende e Elizabeth Pereira Dias Oliveira, da equipe do Grupo de Operações com Cães (GOC), chegaram a ser presos e ficaram por um período de 08 meses presos no quartel do Comando Geral, em Palmas. Em junho de 2013 a 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Tocantins acatou pedido de habeas corpus e concede liberdade a Policiais Militares e, desde então, os policiais ficaram afastados dos serviços operacionais e atuavam apenas serviços administrativos no 4º BPM de Gurupi.
Acusações
No fim do mês de Setembro de 2012, os corpos de cinco homens foram encontrados em Gurupi, em sequência, com sinais de execução. As mortes teriam acontecido entre a noite da sexta-feira (21) e a madrugada de sábado (22) daquele mês.
Uma testemunha do crime foi executada no meio da rua e os policiais militares Amarildo Cordeiro Duarte, Heber Cleber Rezende, Marcelo Guimarães Barros, José Alberto Sousa Abreu da Mata, Elpides de Oliveira Silva e Elizabeth Pereira Dias Oliveira passaram a ser os principais suspeitos das mortes.
As vítimas foram identificadas como Cláudio Roberto Pereira Silva, Daniel Alves Batista, Genildo Miranda da Silva, Reginaldo Alves Miranda e Walison de Oliveira Gomes. Todos foram mortos com tiros na cabeça. A suposta testemunha assassinada foi Ana Paula.