Considerado como o símbolo da paz, amor e do Espírito Santo, a proliferação de pombos tornou um problema de saúde pública e, apesar da publicação da instrução Normativa (nº 141/2006), em que o IBAMA classificou o pombo como animal como fauna nociva, o extermínio não é viável por ser considerado cruel e impopular. “Neste primeiro momento será de orientação, pois acho que nenhum município irá cumprir esta normativa que é complicada para eliminar os pombo”, diz o coordenador do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Henrique Alencar.
por Wesley Silas
Em busca de soluções para o controle e manejo dos pombos no Mercado Municipal e na Feira Coberta, o Secretário Municipal de Ciência e Tecnologia, Domingos Tavares, solicitou providencias quanto à proliferação dos pombos para o coordenador do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Henrique Alencar Araújo.
“Estivemos com o Domingo [Secretário Municipal de Ciência e Tecnologia] que nos entregou o ofício, mas todos sabem que se fizer o que prevê a instrução normativa do IBAMA muitas pessoas (defensores de animais) irão nos ‘dar pancada’. Por isso neste primeiro momento será de orientação, pois acho que nenhum município irá cumprir esta normativa que é complicada para eliminar os pombos e a população é contra”, disse o coordenador do Centro de Controle de Zoonoses.
De acordo com Henrique Alencar, uma das primeira providências do CCZ foi o início de campanha educativas com placas em áreas estratégicas com informações sobre as doenças transmitidas pelos pombos e pedido aos moradores para não alimentar os animais.
“Colocamos placas em locais estratégicos em Gurupi e agora fizemos folders e vamos distribuir em vários locais da cidade orientando a população para não alimentar os pombos e como se comportar de maneira correta em relação aos pombos”, disse Henrique.
A infestação de pombos fez com que um morador de Gurupi envenenasse com animais em um caso mostrado pelo Portal Atitude em abril de 2017, quando vários animais amanheceram mortos na Feira Coberta, Joaquim Franscico Lopes, localizada na Rua 13, saída para Peixe.
A proliferação não acontece apenas nas praças, feiras ou mercados, mas também em prédios como os correios foi mostrado em novembro de 2019 em denúncias que um grande pombal dentro dos telhados do prédio dos Correios em Gurupi. “Quando chove fica insuportável o mau cheiro e já teve funcionário que ficou doente”, disse um servidor do órgão ao Portal Atitude.
