Em entrevista para o Repórter Alessandro Pires da Rádio Nova FM, o advogado Paulo Roberto da Silva, que defende o Policial Militar Rafael Dutra, um dos denunciados pelo MPTO no envolvimento do homicídio do policial civil Jean Carlos Teixeira, afirma que seu cliente não estava no local do crime e que o responsável por efetuar os disparos agiu em legítima defesa.
Da redação
O crime ocorreu no mês de março em uma Casa Noturna de Gurupi. O policial civil Jean foi morto com disparos de arma de fogo na cabeça. Quatro suspeitos do crime, um deles o cabo da PM, Rafael Dutra, foram presos próximos a cidade de Dianópolis.
Ainda no mês de março o Ministério Público denunciou os envolvidos por homicídio qualificado. O advogado de Dutra, Dr° Paulo Roberto, afirma que vai provar a inocência do seu cliente e disse que a Polícia Civil não pode se servir para punir e nem indiciar em relatório final pessoas que não devem nada.
“É um processo vergonhoso e que nem precisa de provas contra meu cliente Rafael Dutra, os co-réus são testemunhas vivas de que ele não tem nada com este crime. A participação dele é atípica e a polícia civil está se fazendo da função, já que a vítima era da instituição, para indiciar quem é inocente”, disse.

O advogado ainda afirma que a pessoa que atirou no policial civil já confessou o crime. “Essa pessoa eu acho que agiu em legítima defesa, pois quem conhece o Jean sabe que ele ia para as festas e passava dos limites, mas ninguém tem coragem de falar e eu tenho. O Dutra estava apenas dirigindo e os outros denunciados pediram para ele dirigir até para proteção de suas vidas e depois ver um momento certo para se apresentarem. Meu cliente é inocente”, finalizou.
