“Nós precisamos tomar uma providência porque o Hospital de Gurupi virou uma questão pessoal contra a Kátia Abreu porque tem eleição neste ano”, acusou a senadora durante evento com empresário em Gurupi.
Na noite da sexta-feira, 31, a senadora Kátia Abreu (PMDB) fez duras críticas ao Governo do Tocantins. As críticas foram feitas no momento em que ela debatia com empresários de Gurupi a duplicação da BR-153.
“Da mesma forma que vocês estão pedindo ajuda eu peço uma coisa, que me ajudem no Hospital Geral de Gurupi porque eu não sei mais o que fazer. Nós precisamos tomar uma providência porque o Hospital de Gurupi virou uma questão pessoal contra a Kátia Abreu porque tem eleição neste ano. Nem que eu não tenha que me candidatar para ele fazerem este hospital”, disse a senadora.
Kátia Abreu afirmou ainda que a demora da publicação do edital do processo licitatório foi um dos motivos que a levou a se afastar da base do governo do Estado. “Eu conseguir fazer o primeiro empenho no primeiro ano do Governo de Siqueira Campos quando despachei pessoalmente com a presidente Dilma e o dinheiro está empenhado há dois anos e meio. E esse foi um dos principais motivos do rompimento meu com este governo, não foi o único, foi um dos principais, e é de pirraça comigo que não querem”, afirmou a senadora.
Manifestação popular
A senadora provocou os presentes para se manifestarem em defesa da construção do hospital “Sinceramente, eu adoro ver as pessoas se manifestarem. Estou fazendo 20 anos de luta classista e não vi ninguém de Gurupi se manifestar, mobilizar os empresariados e as pessoas. Eu quero pedir essas responsabilidades para a cidade, principalmente, para os mais pobres que não podem pagar hospital particular”, defendeu.
Em seguida se dirigiu aos prefeitos da região. “Eu não vi nenhuma palavra do prefeito de Gurupi e nem dos prefeitos da região que deveriam se manifestar porque este hospital não é só de Gurupi ele é regional de toda região sul […] O prefeito precisa se manifestar duramente com o governador. A Câmara Municipal também tem que se manifestar duramente. Nem que nós tenhamos que paralisar está cidade e fazer manifestação pacífica na porta da prefeitura, dos órgãos do Governo do Estado exigindo que o hospital reinicie. Porque isso é uma bandalheira e uma pouca vergonha. Se querem me prejudicar me prejudiquem de outra forma. Não é através de mim que vão ferir pessoas inocentes e pobres”, declarou a senadora.