De acordo com a advogada da família da vítima, Celma Milhomem, o novo julgamento de Cristiano Borges acontecerá no dia 04 de setembro, mesmo dia em que teve o julgamento adiado em 2013.
“O acusado novamente tentou usar de um artifício jurídico que usou no julgamento que é o pedido de desaforamento e já não cabe mais porque já foi julgado pelo Tribunal de Justiça e o Juiz titular da vara já rechaçou este pedido que não tem cabimento durante esta fase do processo”, disse a advogada.
A advogada afirmou que o pedido de desaforamento foi feito por um advogado particular e que o réu será atendido no júri por um Defensor Público.
“Ele está sendo representado pela Defensoria Pública, mas um advogado particular, que é o Ricardo Paré, foi quem fez o pedido de desaforamento, tão somente para aquele pedido. Não sei se no dia do julgamento ele virá com um novo advogado”, informou.
De acordo com Celma Milhomem foram descartadas todas as hipóteses que contrarie autoria do homicídio por Cristiano Borges vão desde exames de DNA feitos na residência do acusado e no automóvel usado por ele no dia do crime.
“Esperamos justiça porque nada, nenhum motivo, nenhum desentendimento ou qualquer outro fator pode ser usado para alguém receber 23 facadas e tão pouco o réu pode levantar a seu favor a tese de negativa de autoria porque já foram feitos dois exames de DNA e deram positivos, sendo eles na casa do réu e em seu veículo. Por fim, no dia do último julgamento ele pediu que fosse feito um novo exame do material retirado das unhas da vítima e ele autorizou que fosse tirado o material dele que foi retirar na própria audiência e este exame também deu positivo”, explicou a advogada.
Entenda o caso
O corpo de Elizabeth foi encontrado com várias perfurações a golpes de faca, perto do carro que dirigia, em uma rua sem asfalto no Parque das Acácias, em Gurupi. Souza foi preso no final de 2011, um dia após a morte da professora. O motivo do crime seria uma dívida de R$ 850. No dia 04/09/2014, o julgamento de Cristiano Borges, suspeito de matar a professora Elizabeth Guimarães de Azevedo, foi adiado devido ele ter rejeitado o advogado de defesa no momento que aconteceu o seu julgamento.