por Wesley Silas
Nas alegações, o Sindicato, representado pela servidora Luciléia Nascimento, defende que “todos os servidores públicos da rede municipal são contra o PL porque não cabe ao município oferecer assistência à servidores de 139 municípios do Estado do Tocantins e que nem o Estado consegue atender satisfatoriamente seus usuários e, defende ainda a necessidade do IPASGU aumentar a rede de credenciamento e ampliar a cobertura dos serviços para os servidores credenciados, assim como a rede de cobertura dos serviços e melhorar o valor do pagamento dos prestadores de serviços que estão abandonando o IPASGU”.
Segundo o presidente IPASGU, Zander Luís, trata-se de um plano criado no ano de 1989 e, desde então não passou por atualização e reorganização na sua lei.
“Até então o IPASGU era um Plano de Previdência e Assistência dos Servidores do município de Gurupi e em 2010 obedecendo a Lei Federal que criou a obrigatoriedade de separação dos recursos da previdência e assistência foi feita a separação entre IPASGU e GurupiPreve. Desde então, a lei do IPASGU continua sendo muito previdenciária e muito pouco assistencial e requer modificações que toda parte da previdência seja retirada da lei”, disse Zander.
Sobre o principal questionamento do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Gurupi (SISEMG), expresso no Artigo que permite a abertura do IPASGU para outros municípios, Zander Luís, defende que gerou desconforto devido à má interpretação do PL.
“A gente pegou o modelo do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos de Goiás (Ipasgo), que é o maior plano de assistência à saúde de servidores públicos, que eu creio, do Brasil e eu desconheço um plano que seja tão eficaz”, disse.
Segundo ele, apesar do SISEMG afirmar que o procurou, ele nega que teria sido procurado pelos representantes dos servidores.
“A priori nenhum Sindicato esteve nos procurando no Instituto para poder emitir opiniões sobre o PL que está na Câmara Municipal. Eu vi pelas redes sociais que o Sindicato encaminhou alguns Projetos de Emendas, mas o que eu fiquei sabendo até agora é que o Sindicato está se opondo apenas a um ponto do Projeto de Alteração de Lei do IPASGU. Então, você pega a dimensão de um enorme Projeto de Lei e o Sindicato se opor, apenas, a um quesito. Quando a gente envia um PL à Câmara de Vereadores ele não está propriamente aprovado. É uma proposta de alteração e quem vai aprovar ou não são os nossos vereadores. Eu estive na Câmara e teve uma Audiência Pública realizada no início do mês de abril a qual eu estive lá e os Sindicados não estiveram”, rebateu.
Confira a integra da entrevista transmitida em uma live (transmissão ao vivo) no Instagram do Portal Atitude: