Wesley Silas
O que falta para diminuir a onde de violência em Gurupi? Enquanto parte do Legislativo defende a criação de novas leis, que certamente serão mais leis não cumpridas, a violência continua inchando na enfurecida Capital da Amizade.
São roubos, furtos, violência doméstica, tráfico de drogas, homicídios e tentativas. Para o leitor ter uma noção, no dia 15 do mês passado, durante uma Audiência Pública, o Comandante do 4º BPM, Maj PM Flávio Santos Brito, mostrou que nos primeiros 4 meses e meio, a Polícia tinha prendido 147 pessoas em Gurupi, o que representa, aproximadamente 1/3 da capacidade do presídio de Cariri e tinha aprendido 16 armas de fogo e recuperado 71 veículos. Boa parte deste presos, que cometeram crimes graves, já estão nas ruas e seguindo neste rito, os números mostram que a Policia Militar faz a parte dela no combate à criminalidade; mas, não tem o poder da onipotência e o da onipresença, diante ao crescimento das demandas, que vão desde ao atendimento nos casos de homicídios, até perturbação do sossego público e brigas entre familiares casos que acontecem, concomitantemente, em vários pontos da cidade, quase todos motivados pelo excesso de bebidas alcoólicas e uso de drogas.
Exemplos não faltam…
Somente do domingo, 31, quatro pessoas foram baleadas em Gurupi. O primeiro acontecei durante a quando Frank Feitosa Lima, 22 anos, foi baleado no Tórax no Morada Verde. Na madrugada do mesmo dia Rogério Cordeiro Torres, vulgo Fala Mansa, 25 anos e Davino Soares foram baleados na Rua 35 no setor Sta Cruz. Rogério baleado na duas pernas e no braço e Davino baleado na mão e de raspão no tórax. Acusados estavam em uma moto preta. A quarta tentativa de homicídio aconteceu no Setor Aeroporto quanto Thais Araujo da Silva, 22 anos, vulgo Índia, foi baleada no setor Aeroporto. Segundo a Polícia, os acusados estavam em uma moto Fan preta e efetuaram 5 disparos sendo que 4 atingiram a vítima que, como nos outros casos, foi levada para o Hospital Regional de Gurupi.
(Des)integração social
Ninguém pode sair tranquilo nas ruas, ir para as escolas ou emprego e ter a certeza que voltará com segurança para o seu lar ou ter a garantia que um bandido não irá entrar em sua casa. Principalmente quando somamos os números citados acima de prisões e apreensões, que, somandas ao crescente número de homicídios, cinco apenas no mês de maio, e as várias tentativas de homicídios, assusta e desperta qualquer cidadão consciente, o sentimento da falta de políticas públicas voltada para estabelecer prioridades em ações, envolvendo não só a Polícia Militar, mas, todos os poderes públicos atuando em conjunto com as famílias, escolas e entidades organizadas para amenizar os atos violentos em Gurupi, principalmente, focando os setores mais vulneráveis da população.