Por Wesley Silas
Com um curso de jornalismo capenga e com pouca interatividade com a sociedade a UnirG deve repensar sobre a força que teria usasse esta ferramenta como fonte divulgadora dos trabalhos desenvolvido na academia como faz o Programa Hora Cidadã. Um exemplo seria o modelo aplicado pela Unesp com a rádio release – um espaço com entrevistas com professores especialistas e alunos sobre pautas cotidianas da mídia brasileira, internacional e informações geradas na Universidade. Estes conteúdos são repassados como sugestão de pauta para veículos de comunicação de todo Brasil, ou seja, uma divulgação gratuita da universidade.
Há alguns anos mostrei os exemplos da Unesp para um professor do curso de jornalismo da UnirG e sua resposta foi a indiferença, confirmando assim as pílulas de sabedoria dos ditos populares, ilustrado no que diz: “Casa de ferreiro, espeto de pau”.
Na semana do jornalismo a UnirG debate sobre o impacto das plataformas digitais na atuação profissional, a academia capenga quando se trata de colocar a teoria na prática captando novos mercados educacionais como o do EAD e perde espaço para muitas faculdades que aproveitam neste nicho aumentar a arrecadação por meio de graduação e pós-graduação; vale lembrar que várias faculdades como a Estácio, Uninter, UniCesumar e Unopar estão em Gurupi oferecendo cursos de EAD; enquanto isso, a maioria dos curso da UnirG permanecem no VERMELHO e sobrevivem com meia dúzia de gatos pingados. A modalidade Educação a Distância se tornou oficial no Brasil no ano de 1996 e foi instaurada pela Lei nº 9.394/96.
Segundo o Ministério da Educação: “Educação a distância é a modalidade educacional na qual alunos e professores estão separados, física ou temporalmente e, por isso, faz-se necessária a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação”.