por Renato Dias
Sob a Pandemia do Coronavírus Covid 19, com 500 mil mortes, com de milhares de óbitos subnotificados, como investiga a CPI do Senado da República. Além da queda do PIB, o Produto Interno Bruto, a soma de todas as riquezas produzidas no e pelo Brasil, no ano de 2020, de 4,1%. Com o crescimento do desemprego. A insegurança alimentar que já atinge 53% da população de 212 milhões de habitantes. A volta da inflação e a explosão do dólar, euro e da libra.

Os docentes examinam as suas respectivas áreas de formação. Com foco na Reforma do Ensino Médio. Assim como a Base Nacional Curricular Comum. Como o ensino das disciplinas e áreas de conhecimento. Os conteúdos para as salas de aulas. A formação docente nas universidades de forma crítica e abrangente. O pesquisador elabora o seu conceito em A Contrarreforma do Ensino Médio e o Ensino de História no Contexto das Políticas Educacionais Ultraconservadoras.
O historiador registra a retomada da educação bancária no ensino médio. Mais: a revisão dos conteúdos críticos, dos livros didáticos de História e as medidas definidas como deletérias do governo federal, sob o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro [Sem partido], para a educação pública. Ele analisa que a Lei 13.415/2017 aprovada leva a educação pública para o beco estreito de uma formação que visa apenas o mercado de trabalho, sem capacidade crítica.

Nem compromisso com uma visão mais humanista e ampla da sociedade e da educação, ataca. Com reducionismo do conhecimento, lamenta. À desobrigação dos ensinos de História, Sociologia, Filosofia, Educação Física, Artística, Sexual, Religiosa, Estudos Afrodescendentes e de Direitos Humanos, pontua. Embora ainda constem na Base Nacional Comum Curricular, deixaram de ser ensinos obrigatórios, diz. O livro foi publicado pela Capes, CNPq, Fapdf, UNB, frisa.