Gil Correia
Já o Tocantinópolis precisava vencer e conseguiu derrotar o Gurupi por 2×1, em falhas individuais, especialmente do goleiro Mateus, após o empate do Gurupi, que perdeu dividida no alto para o atacante Junior Paraibano e viu o representante do sul do estado ficar de fora de mais uma final.
Tocantinópolis e Interporto repetem a final do ano passado, nas mesmas condições. A primeira partida acontecerá em Porto Nacional e a grande final no Ribeirão, em Tocantinópolis. As datas não foram ainda definidas pela FTF, mas devem acontecer no próximo sábado, 30 e o jogo da volta, dia 4, feriado, ou no domingo, 7. Por ter feito melhorcampanha em toda a competição, o Tocantinópolis tem o direito de jogar por dois resultados iguais. Ano passado,o TEC tinha a mesma vantagem, mas perdeu as duas, ambas pelo placar de 1×0.
Em Porto Nacional, o Interporto, quevenceu o Palmas na primeira partida no Nilton Santos por 1×0, jogava em seus domínios com a vantagem ampliada e podia ser derrotado até por 1×0 que estaria classificado para a terceira final consecutiva. E foi o que aconteceu. A derrota em casa, gol de Régis aos 27 minutos do segundo tempo, marca mais uma final da carreira do treinador Roberto Oliveira, que poderá chegar ao sexto título, igualando a marca de Carlos Magno, maior vencedor de títulos comandando times no Tocantins.
Para chegar à terceira decisão seguida, o time de Porto Nacionalteve que aguentar a pressão adversária e a dose extra de motivação após a marcação do gol de Régis. Teve até uma penalidade reclamada que o árbitro Leandro Oliveira não marcou aos 30 minutos. Mas a grande chance do time da capitalampliar e garantir a classificação foi aos 39 minutos com André Leonel, chutando da pequena área nas mãos do goleiro Carlão. Os quase 1.050pagantes que foram ao estádio General Sampaio e proporcionaram uma renda de R$ 18.118,00 viram no apito do árbitro, a festa dos jogadores que garantiram a decisão contra o Tocantinópolis, mesmo com derrota para o time azulino do Palmas.
Tocantinópolis x Gurupi
Jogando com o regulamento debaixo do braçoe com a vantagem do empate, o Gurupi entrou em campo no estádio Ribeirão tocando a bola e segurando a pressão inicial do time da casa. Embora o meio de campo não produzisse o suficiente para alimentar o ataque, a defesa estava bem postada e conseguia segurar as investidas do verdão no norte. Tudo ia bem até os 25 minutos, quando a defesa falhou e com a ala esquerda desguarnecida, e em rápida jogada, feltre serviu Pedro Panca – carrasco gurupiense, autor de gols nas três partidas em que o seu time enfrentouna competição – entrou sozinho na área e tocou em diagonal, no canto direito de Milton, abrindo o placar e fazendo a festa dos torcedores tocantinopolinos.
Segundo tempo
Precisando atacar para conseguir ao menos um gol, o Gurupi retornou mais ativo e produtivo na segunda etapa. Até os 10 minutosjá tinha criado e produzido lances de perigo em quantidades maiores do que na etapa inicial, quando foi apático e pouco inspirado.
O treinador Luis Carlos tirou Whatiman e colocou Neguinho para dar mais velocidade ao ataque. No minuto seguinte, aos 30 minutos, Lúcio Bala foi lançado e na dividida com o goleiro Chadwick, a bola sobrou justamente nos pés de Neguinho que só teve o trabalho de empurrar para as redes, emudecendo por completo o estádio Ribeirão, querecebeu público de 1905 torcedores, com 1726 pagantes e renda de R$ 17.780,00.
Em seguida, o goleiro Milton pediu substituição e Mateus entrou em seu lugar, para provocar outra mudança no placar. Aos 39 minutos, a bola foi alçada na área e o goleiro Mateus, preferiu tentar segurar ao invés de socar e perdeu no tranco para atacante Junior Paraibano. A bola bateu as costas e na nuca do atacante e a bola foi entrando no gol gurupiense, para desespero dos zagueiros que tentaram tirar, mas não foi possível evitar o segundo gol, que retomou a vantagem do TEC e levou a torcida ao delírio.
O Gurupi ainda teve uma grande chance aos 45 minutos, nos pés do atacante Lúcio Bala, que teve a bola do jogo e da classificação. Numa jogada de ataque pela esquerda, a bola sobrou para Lúcio na altura da marca do pênalti, mas Lúcio Bala chutou fraco no meio do gol, nas mãos do goleiro Chadwick.
O árbitro Edivaldo Fonseca ainda deu mais quatro minutos que acréscimo, mas a defesa do time da casa não deu mais chances para o azar e de todas as maneiras tirava as bolas alçadas na área. No apito final, o alívio e a certeza de mais uma final. Para o técnico Neto Costa, que chega à quinta final sem ter conquistado ainda o titulo tocantinense, agora é hora de mudar essa situação. “Esperamos que desta vez possamos mudar a história e contra o mesmo adversário do ano passado, possamos finalmente conquistar o título que o clube busca há 12 anos”, disse o treinador.
O técnico Luiz Carlos lamentou as falhas, mas disse que faz parte do trabalho. “Estamos tristes, queríamos muito a classificação para a final. Pedimos desculpas ao torcedor, mas a vida segue. Infelizmente a sorte não nos sorriu. Paciência. Lamento pelos meninos, estamos chateados, sabendo que poderíamos e tínhamos time para avançar um pouco mais”, lamentou o treinador.
Ficha técnica
Semifinais Tocantinense 2015
Estádio João Ribeiro – (Ribeirão)
Tocantinópolis 2×1 Gurupi
Gols de Pedro Panca e Junior Paraibano (TEC)
Neguinho (Gurupi)
Tocantinópolis: Chadwick, Feltre, Filho, Alisson e Edinho; Izaquiel, Pedro Panca, Diego Carioca,,GamaJunior Paraibano), Vagner Sergipano e Maranhão (Jean) – Técnico Neto Costa
Gurupi: Milton (Matheus), Renatinho, George, Leonan, Urânio, Héder, Whattimen (Neguinho), Lourival (Anderson Marabá), Lúcio Bala e Israel- Técnico: Luiz Carlos.
Renda de R$ 17.780,00
Público Pagante: 1.725
Não Pagante: 180
Público Total: 1950