Por Redação
Nesta terça-feira, 03, a OAB – Seccional Tocantins, juntamente com a Subseção Gurupi, mobilizou-se para acompanhar um novo incidente envolvendo ameaças e coerção a advogados inscritos na região. No centro da controvérsia está um caso judicial relacionado ao empreiteiro T. G. C., que teria assediado e ameaçado advogados do escritório Altmeyer, Oliveira e Prado.
O episódio mais recente ocorreu depois que uma advogada registrou boletim de ocorrência contra T. G. C. Segundo o relato, por volta das 11h, após sair de um salão de beleza, a advogada foi abordada por T. G. C., que estacionou seu veículo ao lado do dela. Durante a abordagem, ele teria solicitado que ela se afastasse do caso, alegando que “os filhos pagam pelos pecados dos pais.”
A advogada acusa T. G. C. de perseguições constantes em seu escritório, residência e até na escola do filho. Em um ato particularmente perturbador, o empreiteiro teria oferecido carona ao menor, sem ter qualquer relação com a criança. Esse comportamento de intimidação tem gerado grande apreensão para a advogada e sua família.
Em resposta, a OAB Gurupi enviou um requerimento formal ao setor de prerrogativas, solicitando ações imediatas para evitar que as ameaças evoluam para ataques físicos. A urgência na implementação de medidas cautelares criminais foi destacada para proteger todos os advogados envolvidos enquanto o caso está sob investigação.
O acompanhamento do caso será realizado tanto pela Subseção e Comissão de Prerrogativas quanto pela Seccional e Procuradoria de Prerrogativas da OAB. As autoridades locais foram notificadas, com o Comandante do 4º BPM da Polícia Militar, W. Costa, se comprometendo a aumentar o policiamento nos pontos críticos identificados. Além disso, o Delegado Regional Joadelson Rodrigues Albuquerque está ciente das denúncias e se colocou à disposição para colaborar com a Ordem e as vítimas.
T. G. C. teria, ainda, ameaçado levar queixas contra a advogada a um desembargador, insinuando ter influência no Tribunal de Justiça do Tocantins, embora sem identificar o magistrado em questão.
A situação ressalta os perigos enfrentados por advogados em seu exercício profissional, sublinhando a necessidade de garantir proteção e segurança para aqueles que são alvos de coerção e ameaças devido a suas obrigações legais.