Por volta das 20h:30min. da noite do sábado, 28, na Central de Flagrantes da cidade de Paraíso do Tocantins a advogada, Iara Maria Alencar, 63 anos, advogada mais antiga em exercício na cidade de Paraiso do Tocantins foi agredida pelo agente, Marcio Parrião Ribeiro.
A advogada, que atua na área criminal há cerca de 40 anos, atendia um cliente, menor de idade, e após se identificar para o agente constatou um início de tumulto entre o seu cliente e o outro envolvido, oportunidade em que foi acompanhar a situação sendo interpelada pelo agente do Estado que deveria dar o exemplo e agir com legalidade; mas, inesperadamente, a agrediu fisicamente e moralmente empurrando-a por duas vezes na parede e imobilizando seu braço direito.
Diante aos fatos, uma mulher que estava na delegacia para registrar uma ocorrência se dirigiu a ambos com o objetivo de intervir a ação do agente perante a idosa, oportunidade em que Marcio sacou a arma, apontando para as mulheres e ordenado que se afastassem.
Após o tumulto, foi acionada a Subseção da OAB em Paraiso por meio do Dr Valdeni Brito que acompanhou a advogada no procedimento realizado perante o Delegado Plantonista, Dr José Antônio da Silva, e lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência em desfavor do agente.
Na conclusão dos procedimentos formais, a advogada passou mal e desmaiou sendo socorrida pelo Corpo de Bombeiros e encaminhada ao Hospital Regional de Paraiso do Tocantins, por volta das 23:30h, tendo recebido alta na manhã do domingo as 10:30h. Ainda debilitada, Iara realizou recente procedimento cirúrgico nos rins.
Com o ocorrido, a OAB Tocantins se mobilizou por meio da Conselheira Estadual Dra. Seilane Parente, do Presidente das Prerrogativas Dr. Rodrigo Coelho e da vice-presidente da Seccional Dra. Lucélia que estarão acompanhando o caso e estarão acionando a Corregedoria de Polícia Civil e Ministério Público para apurar a conduta do agente.
Neste domingo, após obter alta no Hospital Regional, a advogada se dirigiu ao Instituto Médico Legal de Paraiso do Tocantins para realizar exame de corpo de delito e registrar as lesões corporais oriundas da ação do agente que a agrediu brutalmente.
O Portal Atitude tentou, por telefone, ouvir a versão da Secretária de Segurança Pública não teve respostas.