“Vivemos em um País onde, em alguns momentos, a verdade só pode vir em palavrões”, disse o o senador tocantinense e líder do governo no Congresso Nacional, Eduardo Gomes (MDB-TO), em entrevista ao jornal Diário do Poder, ao se referir aos palavrões do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no vídeo da reunião ministério amplamente divulgado após a liberação do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF).
por Wesley Silas
Na entrevista publicada neste domingo, 24, o senador Eduardo Gomes citou alguns versos da canção o Tempo não Pára, gravada em 1988 que narrava a corrupção política e a hipocrisia social daquela época. Conforme o Diário do Poder, Eduardo Gomes citou: “Te chamam de ladrão/ De bicha/ Maconheiro/ Transformam o Brasil/ Em um puteiro/ Pois assim se ganha/ Mais dinheiro”.
No final ele arrematou com a metáfora: “Tua piscina está cheia de ratos, Suas ideias não correspondem aos fatos/ Porque o tempo não para”.
Na mesma canção, Cazuza se dirigiu à sociedade brasileira da época:
Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não para
Não para não, não para
Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta