Como apoiadores da candidatura a presidente de Jair Bolsonaro, o Tocantins terá o ex-policial federal e promotor aposentado, Cesar Simoni como pré-candidato ao governo e o policial federal Farlei Meyer na disputa ao senado. “O meu compromisso e a minha coligação é com o povo e eu não preciso coligar sem o povo porque o povo tem que acreditar na nossa proposta e não adiante outro políticos acreditar ou não”, disse o pré-candidato do PSL ao governo do Tocantins, Cesar Simoni.
por Wesley Silas
Um dia após a polêmica entrevista do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) no programa Roda Vida na ocasião em que elevou os índices de audiência, não ultrapassando apenas a entrevista com o juiz Sergio Moro em março deste ano, a reportagem do Portal Atitude ouviu o pré-candidato ao governo do Tocantins, Cesar Simoni titular da representatividade de Bolsonaro.
“Eu não fiz compromisso quando lancei a minha candidatura do partido em fazer coligação com ninguém que eu tivesse que pagar um preço que não tenho como pagar. Então, se a nossa proposta do Jair (Bolsonaro) e a minha é de moralização e de interromper esta corrupção desenfreada e de fechar a torneira da roubalheira. Eu não tenho como me juntar com pessoas que não tiveram este proposito no passado e não terão no futuro. Se nós queremos dar uma chance para o povo tocantinense para este Estado volte a crescer e não ficar o ano inteiro raspando o tacho em busca de ficar pagando a folha de pagamento e com investimento quase nenhum isso será a primeira medida a ser tomada”, disse Simoni.
Simoni já foi policial federal, promotor de Justiça e Secretário de Segurança Público no último governo de Marcelo Miranda (MDB). No Tocantins ele defende o nome de Bolsonaro, nome de destaque nas pesquisas eleitorais que mostrou sua força ontem quando ocupou o primeiro lugar nas buscas dos presidenciáveis no Google e no Twitter. Para formalizar sua candidatura o seu partido (PSL) fará convecção no próximo domingo 05, em Palmas no período das 09 às 17 na sede do PLS, na ACSO I, Rua SO 01, conjunto 01, lote 36.
“Eu digo que não vou e não devemos dizer que vai fazer aquilo que você ainda não tem toda a certeza de 99% de coligar na majoritária, mas apenas e apenas na proporcional com alguns partidos pequenos que não tenham nenhum candidato eleito”, disse.
O partido, até então, apresentou apenas um candidato ao senado.
“Estamos ainda conversando dentro do partido e precisamos de algumas definições de enquadramentos de candidaturas e ainda não temos como informar, mas provavelmente vamos definir na convenção” disse.
O grupo que defende Simoni e Bolsonaro no Tocantins pretendem laçar, pelo menos, 10 candidatos a deputado estaduais.
“Nós pretendemos ir nas proporcional, caso equacionarmos o quociente das mulheres que é uma dificuldade que estamos encontrando, mas está sendo resolvido e pra deputado estadual a gente está vai com, estourando, 10 candidatos. É um número relativo porque ainda não nos definimos”, disse.
Divulgação da campanha
O pré-candidato comentou também as estratégia de levar o seu nome nos rincões do Tocantins diante ao espaço limitado na propaganda eleitora.
“Não precisamos de muito tempo. Dizem que temos oito segundos e o Bolsonaro tem 08 também e não há diferença e o que temos o que falar e daria tanto ele na República quanto eu aqui é a mesma coisa que é a verdade que é rápido. A rede social nós estamos trabalhando há muito tempo dentro das nossas limitações financeiras e estamos enfrentando um máquina, altamente, endinheirada e eu poderia ter negociado para ter tempo de televisão, ter dinheiro para andar, mas o preço não vale a pena e se é para ter o mesmo modelo que fique com os que estão ai e acho que estão bem representado com os políticos que estão ai. Para este tipo de proposta eu não me proponho”, disse.